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Exposição propõe nova experiência sonora
Artista apresenta obras que transitam entre som, texto e experiências sensoriais

A relação entre som e silêncio é o ponto central da exposição de Raquel Stolf. (Foto: Aline Dias)

Publicado em 11/03/2025

A mostra “Silêncios Costeiros, Escuta Enredada”, que é resultado da pesquisa de pós-doutorado e de outros projetos desenvolvidos desde 2023 pela artista Raquel Stolf, será apresentada pela primeira vez em Santa Catarina. A exposição abre na quinta-feira, dia 13 de março, a partir das 19h, na Fundação Cultural BADESC, em Florianópolis. A entrada é gratuita.

Com curadoria da própria artista, a partir de investigações práticas e teóricas da pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói-RJ, e de pesquisas anteriores, a exposição apresenta proposições sonoras, publicações, ações, desenhos e instalações que adentram atravessamentos entre som e texto e modulações entre situações de escuta, experiências de silêncios e processos de escrita.

“Os 20 trabalhos que fazem parte da exposição foram desenvolvidos desde 2023, envolvendo também minhas pesquisas práticas e teóricas no DAV/PPGAV/UDESC, sendo que quatro são anteriores, de 2007, 2013, 2014 e 2016 e vou apresentar ainda um trabalho inédito, produzido em 2025”, destaca a artista.

De acordo com Raquel, as proposições sonoras, publicações, ações, desenhos e instalações apresentadas investigam relações entre situações de escuta de sonoridades litorâneas – silêncios sonoros do/no mar, que ela chama de “silêncios costeiros” – e processos de ‘escrita-sondagem’, que implicam na pausa, no desvio e na lentidão.

“Quase todos os trabalhos da exposição envolvem a continuidade de uma coleção/coletânea de silêncios, processo em curso desde 2007, em que venho escutando, gravando, desenhando, compondo, inscrevendo, indicando, compilando espécies de silêncios audíveis/sonoros, silêncios escritos, silêncios que não se separam do corpo, silêncios como situações ou estados de escutas”, explica.

Individual

Essa será a quarta vez que Raquel expõe trabalhos na Fundação. Ela participou em 2008 da exposição coletiva “Ninho”, em 2011 esteve na “Até ½ kg” e em 2018 integrou a coletiva “Irrupção Geográfica – Transbordamentos Possíveis”, todas no Espaço Fernando Beck. A individual “Silêncios Costeiros, Escuta Enredada” irá ocupar o Espaço Paulo Gaiad e o Espaço 3.

“Estou muito curiosa e empolgada para montar a exposição na Fundação, ainda mais que os espaços dialogam com a proposta, gosto muito do desenho dessas salas, e como a exposição tem vários trabalhos que envolvem ou acontecem no chão, esses espaços são instigantes. Além do mais, admiro a trajetória de Paulo Gaiad, que dá nome a uma das salas e que tive a sorte de conhecer durante a graduação”, compartilha.

“Silêncios Costeiros, Escuta Enredada” poderá ser visitada até 3 de abril.

Ação de abertura

Durante o evento de abertura, no dia 13, será realizada a ação sonora “Lista de notícias [dream and reality] – versão Águas do mundo”, que é uma leitura de lista feita pela artista.

 

 

 

Da redação

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