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Reforçando seu papel social e buscando colaborar propositivamente com o atendimento a pessoas em situação de rua na capital, a CDL Florianópolis, a Acif e o CONSEG Centro realizaram, nesta terça-feira (16), uma visita a iniciativas e equipamentos públicos destinados ao atendimento dessa parcela da sociedade. O objetivo das entidades foi observar e conhecer de perto os programas existentes, além de buscar caminhos para a construção de soluções conjuntas.

Durante a ação, os representantes acompanharam o trabalho da força-tarefa DOA, da prefeitura de Florianópolis, que realiza abordagens de rua no período da manhã, oferecendo acolhimento, encaminhamento e apoio à reinserção de pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa é realizado em parceria com a Polícia Militar e a equipe de assistência social do município. Entre os locais visitados estiveram o albergue noturno da cidade, com quase um século de atuação, e a Passarela da Cidadania, onde funciona a iniciativa Rumo Certo.

“O nosso papel como entidades empresariais vai além da observação: queremos colaborar com o poder público e com as demais instituições para criar oportunidades reais de reinserção social e profissional para essas pessoas. É fundamental conhecermos a realidade para então podermos pensar em soluções efetivas. O grande propósito é ressignificar a vida dessas pessoas, oferecendo alternativas concretas de inclusão, e não apenas assistencialismo”, destaca Eduardo Koerich, presidente da CDL Florianópolis.

Agora, as entidades devem se reunir para planejar uma ação ainda mais ampla para fomentar a conscientização da sociedade sobre a forma mais eficaz de apoiar as pessoas em situação de rua, incentivando a doação direcionada a programas de reinserção e capacitação. 

“O que pudemos ver in loco durante essa visita foram espaços bem cuidados, como é o caso da Passarela, com ações dignas voltadas à atenção para as pessoas que realmente necessitam e que estão dispostas a sair dessa situação tão complicada”, conta Célio Bernardi, presidente da Acif. “Mas ainda existem muitos desafios. Por isso, é fundamental que a sociedade civil organizada se mantenha vigilante, entendendo os pontos nos quais podemos colaborar. Também é importante esclarecer à população quais são os meios e mecanismos corretos para ajudar essas pessoas, contribuindo para uma redução efetiva da situação de rua, especialmente no centro de Florianópolis.”

Da redação

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