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Tenho recebido muitas demandas relativas aos contratos de seguro relacionados à pandemia do novo coronavírus, em especial os seguros de vida. Após a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando a doença como pandemia, as seguradoras, em sua maioria, conforme regra do mercado segurador, não preveem em seus contratos o amparo para essas ocorrências, principalmente na cobertura de morte natural. 

O objetivo do seguro é cobrir riscos previsíveis, pois, com base na previsibilidade, é possível precificar adequadamente o custo a ser cobrado de cada cliente. Por isso, pandemias e catástrofes naturais são coberturas, em sua grande maioria, excluídas, pois alteram drasticamente a previsibilidade de perdas, colocando em risco, inclusive, a solvência do mercado de seguros. São situações difíceis de serem assumidas pelas seguradoras, devendo, então, ser absorvidas pelo estado.

O mercado se mobilizou através das suas entidades de classe, principalmente a Federação dos Corretores de Seguros (FENACOR), onde os mesmos clamaram para que a maioria das seguradoras se posicionasse favorável à indenização. A situação foi avaliada e definiu-se, em grande parte, garantir em caráter excepcional a indenização na cobertura de morte, visando, sobretudo, minimizar os impactos à sociedade.

Portanto, a definição se sobrepõe à clausula contratual de exclusão de pandemia.  Com isso, vemos mais uma vez o setor se mobilizando em favor das causas sociais, dando amparo às famílias, e sendo um apoio financeiro nesse momento tão impar para a nossa sociedade. Reitero aqui a importância de incluir em seu planejamento financeiro a contratação de um bom seguro de vida, preservando, assim, a sua maior riqueza: sua família.

Os produtos atuais comtemplam uma série de garantias, dentre elas: morte por qualquer causa, invalidez por acidente ou doença, perda de renda por incapacidade física temporária, doenças graves, como o diagnóstico de um câncer. Trata-se de um assunto pouco discutido entre as famílias, pela característica do produto, mas vemos o grande impacto que tem nas mesmas quando recebem uma indenização. É uma decisão que ampara temporariamente a todos, protegendo financeiramente suas vidas e de seus familiares.

Cristiano Ricci
Diretor de Negócios – (Susep N° 10.0653331)
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