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Ele chegou pra ficar: Beach Tennis conquista público cativo durante a pandemia

Amigas se reúnem para jogar no condomínio onde moram. Modalidade pode ser praticada até mesmo por quem não tem afinidade com esportes (Foto: Imagem da Ilha) * Clique para ampliar *

Publicado em 13/11/2020

A paixão pelo Beach Tennis, ou Tênis de praia, levou o empresário Laércio Hiromitsu Iriê, 54, a mobilizar os moradores do condomínio onde mora, em Florianópolis, para construir uma quadra exclusiva para o esporte. Uma maneira de desfrutar da modalidade sem precisar sair de casa para ir à praia, e incentivar os vizinhos a fazer o mesmo. Hoje, é um dos espaços comuns mais usados, inclusive ganhou grande adesão durante a pandemia. “Podemos nos exercitar com um grupo pequeno, ao ar livre, mantendo o distanciamento necessário”, destaca Iriê.

O Beach Tennis chegou ao Brasil em 2008, no Rio de Janeiro, e logo conquistou outras cidades litorâneas brasileiras, chegando a Florianópolis. Hoje, segundo a Federação Internacional de Tênis, o Brasil é a segunda maior força do mundo neste esporte, atrás apenas da Itália, o país criador da modalidade.

De acordo com a Confederação Brasileira de Tênis, o sucesso da modalidade no Brasil e no mundo deve-se pela facilidade com que as pessoas aprendem a jogar e pela diversão que ele proporciona. Além disso, é uma excelente opção para quem quer melhorar o condicionamento físico e cuidar da saúde em geral.

Amizade através do esporte

Elas moram no mesmo condomínio do empresário Laércio Hiromitsu Iriê, e encontraram no Beach Tennis uma forma de movimentar o corpo e promover as amizades durante a pandemia.

A contadora Patrícia Kuerten Rocha Amboni, 41, conta que começou a praticar o Beach Tennis pela facilidade de ter a quadra por perto e a companhia das vizinhas, já que se mudou há menos de um ano para o condomínio, e a prática a ajudou a interagir com os moradores. “Eu não havia praticado nada parecido, não sei jogar tênis e nunca fiz esportes similares. A modalidade está mudando a minha vida por seus benefícios à saúde e também pelas amizades que faço”, conta.

Mesmo quem não tem afinidade com esportes foi conquistado pelo Beach Tennis. É o caso da assessora jurídica Gabriela Bittar de Freitas, 25. “Eu comecei a praticar há uns três meses por ter a quadra perto de casa, isso me incentivou. Nunca gostei de esportes, e este foi o único que me faz ter vontade de participar”, conta. Ela destaca ainda os benefícios durante a pandemia: “está sendo muito bom porque tem distanciamento entre as pessoas e me faz sair de casa pra me exercitar”.

Outra moradora que não abre mão da prática regular do Beach Tennis é a fisioterapeuta Camila Tensini, 42. Ela, que é praticante de atividades físicas há muitos anos, principalmente ao ar livre, viu na modalidade uma forma de se manter em movimento mesmo durante o período de isolamento social. “Com as atividades restritas, tive a oportunidade de testar o Beach tennis. É um esporte dinâmico e que proporciona uma ótima interação entre as pessoas, tão importante nesse período que estamos vivendo. Faz apenas alguns meses que estou praticando, mas sinto que veio pra ficar”, finaliza.

Saiba mais:

O Beach Tennis foi criado em meados de 1987 na província de Ravennana, na Itália. Em 1996 o esporte começou a se profissionalizar. Atualmente, este esporte tem uma mistura do tênis tradicional, vôlei de praia e badminton e suas regras e práticas vêm se modificando ao longo dos anos. Segundo a ITF ele é praticado por mais de 500 mil pessoas espalhadas em todos os continentes, independentemente de sexo e idade.

Uma das pioneiras da modalidade no Brasil foi a tenista bicampeã pan-americana de tênis, a carioca Joana Cortez. Ela conquistou seu primeiro torneio em setembro de 2010, em Nova York, e passou a ser a primeira atleta "não italiana", ao lado da também carioca Samantha Barijan, a alcançar a primeira colocação no ranking mundial. Em seguida, se destacou o carioca Vinícius Font, que também chegou ao posto de número um. O primeiro torneio de beach tennis realizado no Brasil foi em Florianópolis, em dezembro de 2010.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis


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Da redação