Aniversário do Samba de Terreiro leva tradição à Escadaria do Rosário
Repertório traz clássicos do samba e composições inéditas de Florianópolis

Em janeiro de 2017, nasceu o projeto Samba de Terreiro Florianópolis. Um grupo de pessoas, entre músicos, pesquisadores, produtores e integrantes da Velha Guarda da Escola Copa, se reuniu para contar e cantar um pouco da história do samba de terreiro das Escolas de Samba.
E as rodas, nestes oito anos, cantaram os sambas daquela que é considerada a primeira Escola de Samba: a Deixa falar do Velho Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. O projeto também tem um repertório que passa pela Mangueira, Portela, Império Serrano e Salgueiro, além de sambas históricos das primeiras agremiações de Florianópolis, nascidas na região conhecida como Canudinho, hoje Rua Major Costa, nas décadas de 1940 e 1950.
Com esse repertório, resultado de uma vasta pesquisa, o Projeto Samba de Terreiro virou uma referência de samba na cidade.
Na Escadaria do Rosário sempre lotada, o público ouviu muitas histórias e cantou muito samba composto a partir da década de 30 do século passado. "Nosso trabalho sempre foi com muita pesquisa, ensaios e esforço para apresentar um repertório de boa qualidade, rico em letra e melodia", diz o idealizador e coordenador do projeto, Carlos Raulino.
O Projeto também gravou o seu primeiro álbum, o Samba de Terreiro de Florianópolis, que já está em todas as plataformas com vários sambas inéditos de sambistas da cidade. Um exemplo é o samba “Magia do Morro”, de autoria do inesquecível Cláudio Alvim Barbosa - o poeta Zininho.
"É bom salientar que grande parte do resgate realizado pelo Projeto Samba de Terreiro tem sido através de depoimentos e rodas de conversa no início das nossas rodas de samba. Um pouco do nosso trabalho, também, está contado no Almanaque do Samba de Terreiro, praticamente esgotado". (Carlos Raulino).
Da redação
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