Mutirão de Rinoplastias beneficia SUS e residentes
A ação irá atender diretamente cinco pacientes que aguardam na fila
Neste sábado (24/08), o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), juntamente com a equipe do Programa de Residência Médica em Cirurgia Plástica e Queimados do HU-UFSC, realizará um mutirão de rinoplastias. A ação irá beneficiar diretamente cinco pacientes que aguardam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Luis Gustavo Ferreira Da Silva, médico especialista em Cirurgia Plástica do HU-UFSC, "o mutirão representa uma oportunidade valiosa não apenas para os pacientes, mas também para os residentes, que têm a chance de vivenciar uma experiência prática em um ambiente de aprendizado". Ele destaca que a participação em mutirões cirúrgicos é fundamental para o desenvolvimento das habilidades técnicas dos residentes, além de ser uma ação de grande relevância social, pois contribui para a redução das filas de espera.
A Chefe da Unidade de Clínica Cirúrgica, Rebeca Silva Fernandes de Moura, explica que os pacientes selecionados foram escolhidos com base no perfil clínico e na urgência do caso. “Com essa iniciativa, conseguimos zerar a fila de tratamento cirúrgico de rinofima do nosso hospital,” afirmou. Segundo a profissional, o mutirão inclui procedimentos de tratamento cirúrgico de rinofima, septoplastia reparadora não-estética e rinoplastia para correção de defeitos pós-traumáticos.
A Gerente de Atenção à Saúde (GAS) do HU-UFSC, Monique Mendes Marinho, destacou que o objetivo do mutirão é otimizar o uso dos espaços físicos e das equipes para além do horário convencional, utilizando esses períodos adicionais para atender um maior número de pacientes eletivos. "Com a suspensão de muitos procedimentos eletivos durante a pandemia, esses pacientes ficaram represados e hoje percebemos que há muitos aguardando nas filas cirúrgicas por um longo tempo", afirmou. Monique ressaltou ainda que a GAS tem priorizado a realização de, no mínimo, um mutirão por mês em diversas especialidades, com o intuito de avançar nas filas cirúrgicas e ampliar as possibilidades de ensino e formação de novos profissionais.
“A expectativa é que, além de aliviar as filas do SUS, o mutirão possa inspirar novas iniciativas de integração entre a formação médica e o atendimento à saúde pública, reforçando a importância de mutirões como ferramentas fundamentais para a educação médica e a promoção da saúde”, finalizou o Cirurgião Plástico.
Da redação
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