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Huawei promete carro elétrico com 3 mil km de autonomia
Tecnologia ainda enfrenta desafios de infraestrutura e custo, mas acende alerta em gigantes como CATL e BYD

Huawei promete carro elétrico com 3 mil km de autonomia
A Huawei registrou uma nova patente de bateria de estado sólido que pode garantir até 3 mil km de autonomia a carros elétricos com apenas 5 minutos de recarga em carregadores ultrarrápidos. (Foto: Divulgação)

Publicado em 01/07/2025

Ainda que, na prática, exija estrutura de carregamento até agora inexistente, é fato que a notícia de desenvolvimento de uma bateria capaz de fornecer energia para que um carro elétrico percorra 3 mil km após meros 5 minutos num eletroposto anima os entusiastas de modelos movidos somente a eletricidade.

Pois é isso que a Huawei acaba de sinalizar como futuro não tão distante. A empresa chinesa, mais conhecida por suas tecnologias e produtos de telecomunicação, como celulares, patenteou baterias de estado sólido à base de sulfeto que, em tese, poder alcançar esses parâmetros hoje muito distantes da realidade das ruas.

A patente, informa o site Car News China, descreve uma bateria com densidades de energia entre 400 e 500 Wh/kg. Ou seja: duas a três vezes maior que a das células de íons de lítio convencionais.

Assim como outras empresas de tecnologia, a Huawei já investe em carros, elétrico ou não, sobretudo por meio de parcerias. A investida em baterias automotivas visa não só um novo negócio, mas também reduzir a dependência de terceiros para o fornecimento do componente, como a gigante do setor CATL e a própria BYD, também concorrente em automóveis.

Baterias de estado sólido estão na pauta das grandes empresas de vários países não de hoje. Ainda assim, a tecnologia segue em desenvolvimento com mais velocidade na China. Segundo o site, entidades chinesas registram mais de 7,6 mil patentes de baterias de estado sólido anualmente, mais de um terço de todo o mundo.

A própria CATL anunciou projeto piloto de produção de uma bateria de estado sólido até 2027. Porém, os custos ainda elevados frente às baterias de estado líquido seguem freando a oferta em massa.

 

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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