GM é a que mais perde e BYD a que mais cresce
Das cinco marcas mais vendidas, só a Volkswagen ampliou participação este ano
O mercado automotivo brasileiro segue bastante competitivo, com variações relativamente pequenas no comparativo das participações deste ano com 2023. Mas duas marcas chamam a atenção. De um lado a General Motors, atualmente a mais longeva do País, e de outro a BYD, que ainda nem iniciou produção local.
Com grande dependência da linha Hatch, a marca estadunidense se mantém na terceira posição, mas sua fatia nas vendas totais baixou 2,97 pontos porcentuais, de 15,43% para 12,61%. Suas vendas até outubro, segundo dados da Fenabrave, foram de 252.188 unidades.
A BYD, em contrapartida, licenciou 58.695 veículos este ano e passou da 17ª para a 10º colocação no acumulado deste ano, com participação em alta de 2,24 pontos porcentuais, de 0,51% para 2,93%. Há um ano, a Peugeot ocupava o 10º lugar.
Importante destacar nesse contexto que a GM até bem recentemente vinha insistindo em ter carros apenas 100% elétricos no mundo e no Brasil, enquanto a BYD oferece também os híbridos, motivo de atenção atualmente por parte de todas as montadoras instaladas por aqui ou mesmo as que estão chegando, como as duas chinesas, incluindo a GWM.
O mercado total de automóveis e comerciais leves atingiu 1.999.942 unidades no acumulado de dez meses, volume 14,87% superior ao do mesmo período do ano passado (1.741.098).
Entre as cinco primeiras marcas mais vendidas, a única que teve crescimento um pouco acima da média foi a Volkswagen, cuja participação passou de 15,58% para 15,94%, com 318.768 emplacamentos em 2024.
A Fiat se mantém com folga na liderança, mas perdeu 0,97 ponto porcentual de mercado. Com 422.164 licenciamentos no ano, sua penetração baixou de 22,08% 21,11%.
A 4ª e a 5ª colocadas são a Toyota e Hyundai, respectivamente. Pela ordem, elas perderam 0,49 ponto porcentual e 0,26 ponto porcentual de participação (veja tabelas abaixo).
Da 6ª à 9ª colocação, Renault e Jeep tiveram perda de participação, mas a da marca estadunidense foi um pouco maior do que a da francesa – 0,43 ponto porcentual e 1,13 ponto porcentual, respectivamente – e, por isso, trocaram de posição no Top 10.
Também Nissan e Honda tiveram posições invertidas, mas nesse caso ambas ganharam pequena fatia de mercado, de 0,34 ponto porcentual e de 0,24, pela ordem.
Da redação
Fonte: AutoIndústria
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