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Geely adia decisão sobre produção de veículos no Brasil
Empresa tem acordo de participação e produção de carros na fábrica paranaense da Renault

Dois dias após anunciar o início da importação do SUV elétrico EX5, a Geely recua e coloca em compasso de espera o plano de produzir no Brasil. (Foto: Divulgação)

Publicado em 15/04/2025

Apenas dois dias depois de a Geely anunciar o início de importação do SUV elétrico EX5 para o Brasil pela Renault, a agência de notícias Reuters informou, na última sexta-feira, 11, que a montadora chinesa está adiando a aprovação do plano de produção na fábrica da parceira francesa em São José dos Pinhais, PR.

Assim como a importação de veículos, que começará a partir de julho, a produção na planta paranaense está prevista em acordo assinado em fevereiro e divulgado mundialmente em cerimônia capitaneada pelos principais executivos das duas empresas.

Na quarta-feira, 9, porém, Luiz Fernando Pedrucci, CEO da Renault América Latina, disse, durante entrevista coletiva, que não falaria sobre a produção de carros chineses no Brasil, já que investimentos e a participação da Geely na operação local ainda estão sob análise de autoridades econômicas de vários países.

A agência de notícias internacional afirma que o adiamento se deve à incerteza global gerada pela guerra tarifária deflagrada pelos Estados Unidos, quadro que deve alterar a estratégia dos grande fabricantes de veículos, que possuem bases produtivas em diversos países e regiões.

Consultada pela Reuters, a Geely preferiu emitir comunicado para afirmar apenas que “sua cooperação com a Renault no Brasil foi bem-sucedida, sem atrasos”, e “que seus veículos elétricos foram lançados localmente esta semana, apenas 52 dias após a assinatura do acordo”.

Na verdade, a montadora chinesa, por enquanto, anunciou apenas o início de importação de um único modelo, o EX5, a ser vendido em rede de concessionárias constituída por grupos que já operam revendas Renault.

As primeiras 23 unidades — de planejadas 105 lojas para quando a linha de produtos estiver completa, em prazo não relevado por Pedrucci — devem ser abertas em três ou quatro meses em 19 cidades.

Procurada por AutoIndústria, a Renault ainda não se manifestou. 

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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