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Consórcios caminham para recorde de cotas vendidas
Número acumulado até outubro de todos os segmentos superou todo ano de 2021; Veículos leves avançaram 4,3%

Com aumento no tíquete médio e a projeção de um novo recorde, o setor de consórcios se destaca entre os mercados de veículos e imóveis. (Foto: Divulgação)

Publicado em 17/12/2024

A exemplo dos mercados de automóveis, caminhões e motocicletas zero km, o segmento de consórcios não terá do que reclamar quando 2024 se encerrar. Pelo menos é o que sugere os números acumulados de janeiro até outubro, os últimos levantados pela Abac, Associação Brasileira das Administrados de Consórcios.

Nos primeiro dez meses deste ano as empresas do setor negociaram 3,75 milhões de cotas de veículos leves, pesados, motocicletas, imóveis, eletroeletrônicos e serviços, alta de 7,7% diante das 3,48 milhões de igual período do ano passado. O resultado já é superior, por exemplo, a todas as cotas vendidas em 2021, 3,46 milhões.

Mantido no último bimestre o ritmo registrado até novembro, o segmento estabelecerá um novo recorde anual. A melhor marca até hoje é exatamente de 2023, com 4,15 milhões de cotas negociadas.

“Considerando as adesões de pessoas físicas e jurídicas, as expectativas são cada vez mais otimistas quanto ao encerramento do ano, confirmando as projeções positivas feitas no final de 2023”, enfatiza Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da entidade.

A maior fatia cabe a veículos leves. De janeiro a outubro, foram vendidas 1,45 milhão no segmento, enquanto para pesados os negócios acumulados ultrapassaram 204 mil. Para motocicletas, sempre um mercado importante para as administradoras de consórcios, o número acumulado foi de 1,12 milhão de cotas.

O volume de créditos comercializados, que representa a somatória do valor contratado das cotas vendidas, cresceu até mais e beirou R$ 313,5 bilhões, 20,3% a mais do que os R$ 260,5 bilhões do mesmo período do ano anterior.

Além do aumento nas vendas de consórcio, o bom desempenho do volume de créditos comercializados também se deve ao aumento de 11,7% no tíquete médio até novembro, que ficou em R$ 83.681,00.

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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