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Maior segmento do sistema de consórcio, a venda de novas cotas de veículos, incluindo leves, pesados e motocicletas, movimentou R$ 174 bilhões no acumulado de 2023, um crescimento de 20,9% sobre o total de R$ 143,96 bilhões de créditos comercializados um ano antes.

Todos os indicativos do segmento foram positivos. As adesões avançaram 8,4%, passando de 7,5 milhões em 2022 para 8,12 milhões em 2023, e o número de consorciados contemplados evoluiu 6%, para 1,4 milhão. Com tíquete médio maior, os correspondentes créditos liberados atingiram R$ 64 bilhões, 22% a mais do que no ano anterior.

Do total de consorciados ativos no segmento, 55% participavam dos grupos de veículos leves, 35,3% nos de motocicletas e 9,7% nos de veículos pesados.

“Ao considerar em sua essência os fundamentos da educação financeira, o consórcio tem demonstrado que, com planejamento, é possível aos participantes evoluir patrimonialmente e melhorar sua qualidade de vida”, comentou Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, ao divulgar o balanço do setor em 2023.

Com relação aos tíquetes médios, o de automóveis e comerciais leves teve alta de apenas 4,2%, passando de R$ 57,1 mil para R$ 59,5 mil em um ano. Já o de veículos pesados, incluindo caminhões e ônibus, teve altade 17,6%, de R$ 160,6 mil para R$ 188,9 mil, e o de motos de somente 2,2%, de R$ 18,5 mil para R$ 18,1 mil.

No caso dos automóveis, a grande maioria das contemplação envolve a compra de carros seminovos, visto que o tíquete média está bame abaixo da média de preços dos modelos 0 km, em faixa acima de R$ 100 mil.

No segmento de leves o número de participante ativos está em 4,47 milhões. Foi vendido total de 1,7 milhão de novas cotas no ano passado (crescimento de 13,3% sobre 2022), com R$ 104,32 bilhões em créditos movimentados, evolução de 27,9% em um ano.

Da redação

Fonte: Autoindustria