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A matriz da Tesla em Palo Alto, Califórnia, segue sendo palco de muita comemoração nas últimas semanas. Dias depois de seu Model 3 aparecer pela primeira vez como líder de vendas de automóveis na Europa, superando concorrentes movidos a gasolina ou diesel, a montadora norte-americana de carros elétricos entrou para o seletíssimo clube das empresas com valor de mercado de cerca de US$ 1 trilhão.

Com apenas 17 anos, a Tesla conseguiu atingir a marca na segunda-feira, 25, com a forte valorização de suas suas ações, motivada pela informação de que a Hertz encomendou 100 mil de seus automóveis para entrega até o encerramento de 2022. Os papéis da empresa chegaram a ser cotados a US$ 998,00, cerca de 10% a mais que o recorde de US$ 909,68 registrado na sexta-feira anterior.

A negociação é estimada em aproximadamente US$ 4,2 bilhões. É a maior compra de elétricos da história em todo o mundo, o que sugere também solidez das operações da Tesla, mesmo em um período de fortes incertezas para a indústria automobilística global, com a continuidade do desabastecimento de componentes eletrônicos e reduções de volumes produtivos de todas as montadoras nos últimos meses.

A Hertz, presente em mais de 140 países, planeja eletrificar gradualmente sua gigantesca frota global nos próximos anos. Com a compra de 100 mil Tesla, cerca de 20% da já serão compostos por elétricos. Perto de 65 mercados até o fim do ano que vem e em uma centena de países em 2023 terão o Model 3 para locação.

Já nesta quarta-feira, 27, a  Hertz indicou o destino de boa parte da nova frota de elétricos: 50 mil unidades estarão à disposição dos motoristas do Uber nos Estados Unidos nos próximos dois anos. A parceria começa  a partir da primeira semana de novembro em Los Angeles, San Francisco, San Diego e na capital Washington. Se for bem-sucedido, o programa pode ser expandido para 150 mil veículos durante os próximos três anos.

Os motoristas que optarem por um Tesla da locadora poderão, inicialmente, utilizar a infraestrutura de carregamento da montadora, calculada em 3 mil estações nos Estados Unidos e Europa. A própria Hertz, no entanto, assegura que investirá em rede de abastecimento própria.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

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