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A escolha do tapete vai muito além da estética e do espaço. A peça correta serve para aquecer o ambiente, mas também para compor uma identidade visual e exerce influência na circulação do espaço. O tapete é o elemento que finaliza a composição e garante personalidade, sem abrir mão da funcionalidade. “A gente sempre recomenda que antes da compra, a pessoa avalie o uso do espaço, a incidência de luz e o nível de circulação. Marcar a área no chão com fita crepe ajuda a avaliar o tamanho ideal”, explica Wendel Matheus, arquiteto da Homedock. A seguir, o especialista dá outras dicas para arrasar na escolha.

Diferença entre tapetes internos e externos

Tapetes internos priorizam o conforto e a estética, com materiais mais macios e tramas delicadas, enquanto os modelos externos precisam resistir ao sol, umidade e maior desgaste. “Ambientes expostos exigem tramas resistentes e fáceis de limpar, mas que não comprometam o design. De manutenção simples, as fibras sintéticas são boas opções”, orienta Matheus. 

Tamanho ideal para cada cômodo

Na sala de estar, o tapete deve avançar sob o sofá e incluir poltronas ou mesas auxiliares, criando sincronia entre os móveis. Medidas comuns vão de 200x250 cm a 250x300 cm.

Na sala de jantar, o ideal é ultrapassar a área da mesa em 70 a 80 cm para manter as cadeiras sobre o tapete mesmo quando puxadas. Modelos de 200x300 cm atendem mesas de 4 a 6 lugares. Já no quarto, tapetes maiores que apareçam nas laterais e na frente da cama equilibram o visual; para cama queen, o tamanho 250x300 cm é uma escolha segura. Passadeiras laterais também funcionam bem para um layout simétrico.

Formatos e aplicações

O formato influencia diretamente na percepção do espaço. Retangulares são versáteis e funcionam na maioria dos ambientes. Redondos são indicados para bases circulares, como mesas ou poltronas. Quadrados reforçam a simetria de ambientes planejados e os modelos ovais ou orgânicos criam movimento e fluidez. Passadeiras se destacam em corredores e áreas de passagem.

Materiais e manutenção

Fibras naturais, como algodão, juta e sisal, trazem textura e aspecto aconchegante. Fibras sintéticas, como polipropileno, oferecem alta durabilidade e são de fácil limpeza. Tapetes felpudos garantem conforto tátil, são ideais para áreas de descanso, enquanto tramas baixas favorecem a circulação em áreas de maior movimento.

Cores e estampas que valorizam o ambiente

A escolha da cor e da estampa faz toda a diferença na composição. Tons neutros ampliam a sensação de espaço e combinam com qualquer estilo. Cores vibrantes criam pontos de destaque e personalidade. Já as estampas geométricas e orgânicas podem direcionar o olhar e adicionar movimento ao ambiente. “O segredo é buscar equilíbrio com os outros elementos da decoração, evitando sobrecarregar o espaço”, recomenda o arquiteto.

Da redação

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