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Mesas de jantar ganham protagonismo em lares contemporâneos
Arquiteto explica como formato, tamanho e estilo influenciam conforto e convivência
A mesa de jantar vai além da função de apoiar as refeições. Ela representa o ponto de encontro da casa, onde são compartilhados momentos e conversas e, por isso, merece atenção especial na hora da escolha. O tamanho, o formato, o material, o estilo e o acabamento definem não apenas o conforto, mas também a integração entre as pessoas que utilizam o espaço diariamente.
Para quem tem dúvidas sobre como escolher a mesa de jantar ideal para o ambiente, o arquiteto Wendel Matheus traz as principais dicas, considerando estética e funcionalidade.
“O primeiro passo é simples: medir bem o espaço. Garantir pelo menos 90 cm livres ao redor da mesa garante uma circulação confortável, mesmo quando as cadeiras estão ocupadas. É esse detalhe que faz diferença na rotina da casa e na sensação de acolhimento do ambiente”, revela.
O formato da mesa é outro ponto-chave. As retangulares aproveitam melhor ambientes alongados e permitem mais assentos nas laterais, enquanto as redondas favorecem o diálogo e criam fluidez visual, perfeitas para apartamentos menores. Já as quadradas impõem presença em salas amplas, enquanto as mesas ovais unem elegância e praticidade, facilitando a circulação. Para quem busca ousadia, os modelos orgânicos, inspirados em formas naturais, oferecem um efeito artístico e descontraído que foge do convencional.
Os pés da mesa também contam histórias: “Modelos com apoio central garantem liberdade para as pernas, enquanto os pés laterais são versáteis e estáveis. Tubos metálicos reforçam o estilo industrial, pés tradicionais de quatro apoios mantêm o clássico, cruzados ou em estrela trazem um design diferenciado para mesas redondas e o cavalete imprime um ar despojado e criativo. Cada detalhe tem impacto direto no uso e na estética”, aponta o especialista.
Mas a escolha não para aí. É preciso pensar na rotina. Quem utiliza a mesa diariamente pode apostar em versões compactas ou extensíveis, práticas para economizar espaço quando fechadas. Já quem gosta de receber amigos e família pode investir em modelos expansíveis, que se adaptam a diferentes ocasiões. Em espaços integrados, vale considerar formatos que harmonizem com cozinha e sala, criando uma unidade visual.
Por fim, o estilo e o acabamento dão personalidade ao ambiente. Madeira maciça com linhas retas traduz o minimalismo contemporâneo, bases metálicas com tampo de vidro criam leveza e modernidade, enquanto pés torneados com acabamento em laca remetem ao charme retrô. Para completar, cadeiras confortáveis, com encosto anatômico e assento estofado, tornam o conjunto ainda mais convidativo. “Uma mesa de jantar não é apenas um móvel, é cenário de encontros, palco de histórias e peça-chave para transformar a casa em lar”, comenta Daniela Costa, fundadora da Homedock e psicóloga.
Da redação
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