Flexíveis e customizáveis: confira as últimas tendências em design de escritórios
A pandemia de Covid-19 acelerou uma série de mudanças de paradigma que afetam como o mundo funciona, em especial, nossa maneira de trabalhar. Embora o último ano tenha mostrado que operar de casa é possível e que o modelo tem suas vantagens, este tempo também provou que o escritório segue sendo essencial por permitir a interação com colegas e a manifestação física da identidade da empresa e de seu senso de comunidade.
Assim, as expectativas dos funcionários e das empresas em relação ao escritório estão mudando. O local de trabalho foi redefinido como um centro de colaboração e produtividade - e o design do espaço precisa evoluir para dar suporte a essa transformação.
A pandemia apresentou aos tomadores de decisão uma oportunidade única de repensar os escritórios. Eles deixaram de ser um custo fixo com o objetivo de receber funcionários e passaram a ser vistos como um ativo que pode ajudar as empresas a serem mais eficientes e criativas, influenciando no crescimento do negócio.
O head do time de estratégia para espaços da WeWork, David Zhai, comenta sobre as principais tendências de design dos escritórios de hoje em dia que estão preparados para o futuro. A WeWork é líder global em espaços de trabalho flexíveis.
Saúde e segurança em primeiro lugar
Atualmente, os espaços de trabalho que priorizam a saúde e a segurança são essenciais para todos os tipos de negócios e não mais apenas para aqueles ligados ao setor da saúde e da alimentação, por exemplo. Sistemas de climatização otimizados, limpeza reforçada e modificações de design para permitir o distanciamento social tornaram-se indispensáveis para qualquer empresa.
Um lugar flexível para a interação que não acontece online
O escritório precisa ser otimizado para as atividades de trabalho e para a interação social que não podem acontecer em casa. Não há molde pronto e cada empresa deve entender que tipo de espaço atende melhor as suas necessidades. Algumas priorizarão um local de trabalho que incentive a colaboração e a troca de ideias, o que requer espaço para apresentações, assentos macios e áreas de descanso projetadas para estimular a troca de experiências. Outras exigirão mais espaço para o trabalho individual e focado, pensando nas pessoas que precisam de silêncio e concentração.
Balanço entre espaços individuais e coletivos
Espaços de trabalho bem projetados precisam encontrar o equilíbrio entre foco e colaboração e as empresas com escritórios facilmente reconfiguráveis sairão na frente. Podemos modelar layouts de acordo com a maneira que as pessoas usarão o espaço. Uma dica é dividir a metragem quadrada em porcentagens atribuídas a atividades específicas, conseguindo uma visão geral de como o espaço está sendo usado. Por exemplo, 10% está sendo usado para salas individuais, 30% para salas de reunião, 40% para espaços de trabalho compartilhado e 20% para áreas comuns. A boa notícia é que tudo pode ser facilmente reconfigurado, com mobiliário leve, versátil e fácil de rearranjar.
Detalhes fazem a diferença
A experiência de uma pessoa em seu espaço de trabalho vai além do tempo efetivamente trabalhando. Ela deve se sentir inspirada desde o momento em que entra pela porta. Dar atenção aos pequenos detalhes - texturas, iluminação, arte, acessibilidade – fazem com que um trajeto simples, como ir buscar um café ou sentar-se em uma mesa, seja uma experiência totalmente diferente e prazerosa.
Espaços preparados para o trabalho remoto
Para permitir cada vez mais eficiência ao trabalho híbrido, os escritórios precisam estar preparados para se conectar com quem está longe. Assim, salas de reunião e de conferência devem ser equipadas com as últimas soluções tecnológicas em termos de conectividade e vídeo.
Uma evolução no design do espaço de trabalho já começou e não tem volta. Agora é a hora das empresas entenderem o que precisam fazer para inspirar seus funcionários quando chegam ao escritório. Conforme eles adotam rotinas cada vez mais flexíveis, as companhias precisam prover ambientes que os mantenham energizados, engajados e produtivos.
Fonte: WeWork
Da redação
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