Prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia será Museu de História da capital
O prefeito Cesar Souza Junior assinou na tarde de hoje (18/09) a ordem de serviço para início da restauração integral do prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, além da construção de uma unidade de extensão e apoio. A solenidade - que marca a deflagração das obras de adequação da edificação datada de 1771 - aconteceu no Arquivo Público Municipal, na praça XV de Novembro.
As obras, orçadas em R$ 5.973.663,81, serão viabilizadas com recursos próprios da Prefeitura e do Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O prazo de conclusão dos trabalhos é de 18 meses e no local será implantado o Museu de História da Cidade. “Estamos resgatando a alma da cidade, o prédio que está fechado há anos agora vai se transformar em um museu e as pessoas poderão conhecer a fundo a identidade histórica e cultural da capital catarinense”, destacou o prefeito.
O prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia, tombado pelo patrimônio histórico municipal, tem área total construída de 865,90 metros quadrados e é uma das três obras mais antigas e significativas da cidade. Está localizada na praça XV de Novembro, local do início do desenvolvimento da Desterro, no século XVII. Segundo o secretario de Desenvolvimento Urbano da capital, Dalmo Vieira Filho, a execução desta obra faz parte de um grande projeto de requalificação da área central de Florianópolis, que tornará a região um espaço de articulação paisagística e funcional dentro do novo Plano Diretor.
Projeto
As obras a serem executadas levam em conta projeto que foi elaborado pelo Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Natural do Município (SEPHAN), vinculado ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF). O critério que orienta as obras de restauração da antiga Casa de Câmara e Cadeia é a preservação dos aspectos originais da edificação, privilegiando a utilização dos materiais e técnicas construtivas de época, em detrimento da sua substituição e adoção de novas tecnologias.
Estão previstas obras de escoramento emergencial da fachada posterior, das paredes internas e forro da circulação do piso térreo; cobertura provisória para proteção da edificação; recuperação da cobertura, das fachadas, das esquadrias externas e internas, das alvenarias internas, dos pisos e forros e da escada de madeira; instalação de equipamentos que favoreçam a acessibilidade universal; infraestrutura para adequação da edificação voltada à implantação do Museu de História da Cidade, e construção de unidade de extensão e apoio, entre outras.
Da redação