Pequenos negócios são responsáveis por alta dos empregos, afirma Caged
Um levantamento feito pelo Observatório de Negócios do Sebrae/SC, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, demonstra que dos 10.223 novos empregos gerados em Santa Catarina no mês de agosto, os pequenos negócios são responsáveis por 73,8% destas oportunidades, ou seja, contribuíram com 7.545 empregos do total, em regime CLT. Os demais portes empresariais apresentaram um saldo de 2.678 novos postos de trabalho.
Somando os meses de janeiro a agosto, considerando os 100.133 empregos já gerados em 2022 em todos os portes no estado, as micro e pequenas empresas (MPE) lideram a geração de empregos no ano, correspondendo a 70.096 empregos, ou seja, 70% do saldo anual.
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Ao compararmos o mês de agosto com o anterior, é possível verificar um aumento na geração de empregos de 117,6% em todos os portes empresariais. Nas MPEs o aumento foi de 44,6%.
No período de julho e agosto, considerando todos os portes empresariais, o setor de Serviços se destacou com 6.255 novos empregos, seguido de Indústria (2.001), Comércio (1.183) e Construção Civil (1.086), já o setor da Agropecuária permaneceu apresentando um saldo negativo, com -302 empregos. Nas MPEs todos os setores apresentaram saldo positivo, com destaque para Serviços (3.475), Comércio (1.580) e Indústria (1.422).
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Nos demais portes empresariais, três setores obtiveram saldo positivo de empregos em agosto: Serviços (2.780), Indústria (579) e Construção Civil (44).
Atividades econômicas
A atividade econômica que mais gerou empregos, considerando todos os portes, foi a de Outras Atividades de Serviços Prestados Principalmente às Empresas (980), seguida pelo Abate e Fabricação e Produtos de Carne (623) e Transporte Rodoviário de Carga (564).
Atividades que mais perderam empregos
No mês de agosto, as atividades que mais perderam empregos foram a Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis (-498), Atividades de teleatendimento (- 412), Processamento industrial do fumo (-238), Fabricação de móveis (-227) e Produção de lavouras temporárias (-187).
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“Com os dados, identificamos que em agosto de 2022, as MPEs apresentaram uma redução em relação ao mesmo mês de 2021, quando houve um pico na geração de empregos. Nesse sentido, os números retornaram ao patamar dos anos anteriores à pandemia. Entre 2016 e 2019, por exemplo, a média de geração de empregos nas MPEs era de aproximadamente 4,3 mil empregos por mês, já em 2022, esse valor alcançou 7.545 novos postos de trabalho”, explica a responsável pelo estudo, Isabel Cristina Guenther.
Da redação
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