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Páscoa: Consumo de chocolate deve ser moderado, alerta nutricionista

Segundo a nutricionista Patrícia Lovatel Acioly, ingestão diária de chocolate não deve ultrapassar 30 gramas (Foto: Reprodução)

Publicado em 01/04/2015

Com a proximidade da Páscoa, o consumo e a oferta de chocolate aumentam consideravelmente. São ovos, barras e outras variedades de guloseimas que devem ser apreciados com moderação, caso contrário podem oferecer danos à saúde. A coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio, Patrícia Lovatel Acioly, explica que o consumo de chocolate não deve ultrapassar 30 gramas por dia, em função dos altos teores de açúcar e gordura.

No caso de crianças, a nutricionista faz um alerta aos pais: “O consumo de chocolate por bebês de dois anos ou menos não deve ser cogitado”. O consumo excessivo de chocolate pode causar problemas como obesidade, enxaquecas e diarreia. Por outro lado, alguns especialistas apontam que, se ingerido em pequenas quantidades, pode fazer bem ao coração.

Diferentes composições

Cada tipo de chocolate possui propriedades diferentes. O chocolate branco, por exemplo, possui uma elevada quantidade de gordura em sua composição. Já os chocolates lights, em contrapartida, têm menos gordura e, consequentemente, menos calorias. Há também opções de chocolates à base de soja, para pessoas com intolerância à lactose ou glúten.

No caso do chocolate diet, que é indicado para diabéticos, é necessário ter cuidado. Embora não possua açúcar, ele é contraindicado para pessoas com restrição calórica ou dieta, pois seu teor de gordura é maior para garantir a consistência do chocolate.

Ao contrário do modelo ao leite e branco, o chocolate amargo é o tipo mais benéfico, se consumido com moderação. Para ser considerado amargo, sua composição deve conter 55% ou mais de cacau, ingrediente que, entre outras coisas, pode ajudar a manter o peso, combater o envelhecimento e melhorar o humor.

Para quem quiser fugir dos chocolates industrializados, uma opção é recorrer aos ovos caseiros. “Se produzidos com cacau e em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, não há problemas, desde que consumidos com moderação”, garante Patrícia.

Da redação