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Maio Amarelo: Confira algumas práticas de direção preventiva

O Maio Amarelo é um movimento global para conscientizar sobre a redução de acidentes de trânsito. (Foto: Divulgação / Pixabay).

Publicado em 11/05/2024

O Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. A escolha do mês foi motivada pela proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) quando decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011.

Já parou para pensar o quanto dirigir não é uma tarefa tão simples como podemos imaginar? Manusear o volante, prestar atenção nos carros ao seu redor, controlar a velocidade, identificar as placas de trânsito, os semáforos... a lista parece não ter fim.

Realizar diversas atividades ao mesmo tempo pode gerar confusão mental e qualquer distração pode resultar em acidente. Por esse motivo, a LeasePlan | ALD Automotive, líder global em mobilidade sustentável que oferece serviços de locação, terceirização e gerenciamento de frotas, separou 8 atitudes indispensáveis para a segurança no trânsito. Confira:

1 – Pratique atenção plena na direção, evitando o uso do celular

Você está dirigindo, o celular toca ou você escuta o som de uma notificação e pensa, “vou olhar rapidamente para saber quem está me ligando ou mandando mensagem”, é uma simples atividade que pode distrair por 3 segundos e que, em uma pista onde se dirige à 100 km/h, já avançou 90m sem atenção plena no volante. São essas pequenas distrações que podem causar consequências graves e que devemos evitar.

Se programe para não usar o celular enquanto dirige, ative o GPS e aplicativos de localização antes de ligar o carro, evite até mesmo usar no semáforo. Ser disciplinado e não abrir mão da segurança para usar o celular é imprescindível.

2 – Esteja disposto de corpo e mente e evite dirigir cansado

Vai fazer aquela viagem longa no outro dia para visitar a família que mora longe ou passar o final de semana naquela tão sonhada praia? A recomendação aqui é ter uma ótima noite de sono, evite trabalhar até tarde no dia anterior, também não vale ficar assistindo seriados sem parar.

Dirigir requer muita atividade cognitiva e, se você estiver dirigindo cansado e até mesmo fatigado, sua visão, reflexo, percepção, sentidos, assim como aspectos comportamentais, podem estar comprometidos e serem prejudicados de maneira geral.

Se o seu olho estiver ardendo enquanto dirige, costas doendo, não resista ao cansaço, faça paradas, reveze a direção, descanse um pouco durante uma parada em um lugar seguro e se alongue sempre que possível. Perceba o seu nível de cansaço e adeque-se, não insista em dirigir neste estado. Direção preventiva é sinônimo de condutor saudável!

3 – Não permita que o estresse assuma o volante

O famoso estresse é uma reposta do organismo humano, psicológica e emocional para os desafios do dia a dia. O estresse no início não é um problema, mas quando ele se prolonga, pode gerar o adoecimento do corpo e das nossas habilidades sociais. E se nossas habilidades ficarem comprometidas, podem nos levar a ações perigosas no trânsito.

O estresse acaba trazendo à tona emoções muito intensas, como raiva, tristeza e medo, essas emoções possuem um poder violento que te desviam de uma direção preventiva. Se estamos sob efeito de fortes emoções o ideal é não dirigir naquele momento, para evitar brigas de trânsito, conflitos, violência verbal e até mesmo física. Faça a gestão das suas ações e emoções para um trânsito mais saudável e gentil.

4 – Opte pela velocidade mais segura

Velocidade é um dos temas mais relevantes para segurança no trânsito, isso porque tanto estar muito rápido, quanto estar muito devagar, pode influenciar acidentes dependendo da situação. Então, você pode estar perguntando, qual a velocidade ideal? É importante ter em mente que existem dois tipos de velocidade: 

REGULAMENTADA: é a velocidade descrita nas placas. Se uma placa informa que o máximo é 80 km/h, não se pode ultrapassar esse número em nenhum momento. E a mínima para se estar nesta estrada é 50% da máxima.

ADEQUADA: é aquela velocidade que você utiliza a partir das condições em que dirige. Por exemplo, em um ambiente chuvoso, o é ideal é diminuir no mínimo 20% da velocidade máxima.

É necessário que seja feita uma leitura de tudo ao seu redor, o clima, a presença de pedestres na via, o fluxo intenso de outros carros, riscos de animais, áreas escolares etc. O ideal será sempre ser um motorista que pratica uma direção preventiva, respeitando a velocidade regulamentada e se adequando as adversidades.

5 – Dirija sempre sem ter consumido álcool

O álcool é o grande vilão do trânsito e pode ser um problema no dia seguinte à ingestão também, principalmente se for consumido de forma exagerada.

As habilidades necessárias à condução ficam comprometidas mesmos nas primeiras doses da bebida como, por exemplo, aumentando o tempo de reação diante de um imprevisto. 

6 – Seja um “motorista cidadão”

Quem nunca experienciou estar na fila do supermercado ou de um banco e percebeu que alguém furou a fila e passou na sua frente? Bem, uma das grandes causas do trânsito agressivo é a separação do conceito de motorista e cidadão, quando por exemplo, um condutor não idoso estaciona em uma vaga destinada para terceira idade, desrespeitando assim o direito de outro cidadão.

Subornar policiais de trânsito, buscar caminhos alternativos para se livrar de infrações na carteira, entre outras práticas, são atitudes que nos afastam de ter mais segurança no trânsito. Cada um deve fazer sua parte, seguir as leis, respeitar os oficiais e ter consciência que suas decisões geram impactos para todos.

7 – Previna-se com percepção de risco

Percepção de risco para segurança no trânsito é a forma como cada motorista percebe os riscos que estão na sua condução, seja na pista, ou na sua conduta também. Existem dois tipos de risco:

RISCO REAL: É aquele que é objetivo, por exemplo, condução durante chuva e neblina é mais arriscado que situações normais, assim como dirigir embriagado é mais perigoso que dirigir sobriamente. Quando o trecho da via apresenta riscos reais, neblina, buracos, falta de sinalização, entre outros. O risco real está nas decisões do motorista e nas situações que enfrenta.

RISCO PERCEBIDO: Já o risco percebido é a leitura que cada pessoa faz das situações enfrentadas e pode ser diferente do risco real (menos eficiente). São aqueles riscos que você identifica, reconhece e deve se prevenir, como por exemplo, fazendo a manutenção do seu carro, checando os seus pneus, sua bateria, entre outras ações.

Autoconfiança é essencial, mas o excesso pode ser prejudicial. Quando nos sentimos muito autoconfiantes, nosso comportamento pode nos colocar em uma situação de risco, porque podemos agir sem dar tanta importância aos devidos cuidados. Já o contrário também pode acontecer, como quando estamos em uma cidade nova e nos sentimos muito inseguros sobre as vias, e começamos a prestar mais atenção na sinalização.

Praticando prevenção de riscos você desenvolverá uma melhor autoconfiança no volante e encontrará o seu equilíbrio como condutor.

8 – Responsabilidade pelas decisões no volante

“Passei o sinal vermelho porque tinha uma reunião muito importante, meu diretor estava me esperando...” Justificar uma infração grave no trânsito colocando a responsabilidade em outra pessoa ou circunstância não adianta. Cada motorista é o construtor da sua própria segurança e do trânsito em geral, sendo seu dever assumir sua responsabilidade.

Quando agimos com responsabilidade e consciência ao volante, salvamos vidas ao nosso redor, bem como, preservamos nossa própria segurança.

Pratique as atitudes de direção preventiva, faça com que o Maio Amarelo se torne mais forte durante todo o ano.

 

Da redação

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