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Inclusão de jovens na indústria é tema de Workshop em SC

Debates apresentaram estratégias e a importância de incluir o jovem na indústria. (Foto: Divulgação)

Publicado em 21/05/2024

O business leader da aprendizagem industrial do SENAI/SC Rafael Amaral de Lima, o juiz da 4ª vara do trabalho Rômulo Tozzo Techio e a gestora de pessoas Ogochi, Débora Vignatti foram os palestrantes convidados para o primeiro evento da Semana da Indústria no grande oeste. O evento foi promovido, na última semana, no auditório do SENAI em Chapecó, com o objetivo de debater estratégias para incluir jovens aprendizes em áreas produtivas nas indústrias de Santa Catarina.

Techio é gestor auxiliar, na região de Chapecó, do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina, ele destacou que o contrato de jovens aprendizes é uma excelente oportunidade para ingressarem no mercado de trabalho de maneira regular e segura. "A informalidade geralmente inclui trabalhos que infringem questões de segurança, pois são insalubres, perigosos, penosos, noturnos e com baixa remuneração. Muitas vezes retiram os adolescentes da escola. A ideia é mostrar que existem meios de fazer isso de forma adequada.”

O juiz salientou que por meio de um programa de aprendizagem, jovens e adolescentes poderão continuar estudando enquanto trabalham em um ambiente seguro, o que os ajudará a prosperar.

Santa Catarina registra uma taxa de desemprego muito baixa, o que cria desafios para as indústrias em disponibilidade de mão de obra. "O SENAI prepara aproximadamente 15 a 20 mil jovens catarinenses por ano. Há uma necessidade de sermos mais assertivos e efetivos nas estratégias de atrair e manter eles nas empresas. Aproximadamente R$ 13 milhões serão utilizados em capacitação pelas indústrias da região," informou Amaral.

Amaral apresentou ao menos cinco estratégias que devem colaborar com a inclusão dos jovens aprendizes: aprendizagem como início de uma carreira na empresa, recrutamento e seleção de jovens com idade para empregabilidade, termo circunstanciado, definição do curso que realmente atenda a necessidade da empresa, acompanhamento da formação do jovem e capacitação de gestores para receber os jovens.

"O programa Jovem Aprendiz é uma ótima oportunidade para desenvolver pessoas. Na nossa unidade conseguimos absorver jovens de 14 a 17 anos para participar desse processo de ensino/aprendizagem. Com o SENAI, eles têm aulas teóricas, e na OGOCHI conseguem aplicar e vivenciar o que aprenderam. Entendemos que é na ação que o conhecimento ganha sentido, e assim conseguimos trazer os jovens para o ambiente da indústria," apontou Débora. Ainda acrescentou que participar do programa ajuda os jovens a amadurecerem, adquirindo responsabilidade e organização, preparando os jovens para o mercado de trabalho desde cedo, plantando a ideia de uma carreira na indústria.

O assistente de folha de pagamento da OGOCHI, Vinicius Henrich Mai, tinha apenas 14 anos quando ingressou no programa Jovem Aprendiz, atualmente foi efetivado pela indústria. "Não tinha noção do mercado de trabalho. O SENAI nos prepara e também nos mostra até onde podemos chegar por meio desse aprendizado, seja no operacional ou no administrativo," descreveu o jovem.

Semana da indústria

A Semana da Indústria é um evento anual realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Neste ano, entre os dias 20 e 27 de maio, nas unidades de todo o Estado acontecem palestras, oficinas e visitas técnicas que fazem parte da programação gratuita e voltada à comunidade industrial.

“A indústria possui um papel fundamental na movimentação econômica do nosso país. Reunimos especialistas para discutir os desafios e as oportunidades do setor, focamos no desenvolvimento regional, fortalecendo as habilidades e conhecimentos dos profissionais e empresas locais. Precisamos encontrar as melhores estratégias para envolver as novas gerações”, frisa o vice-presidente da FIESC no Oeste, Waldemar Antônio Schmitz.

 

 

Da redação

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