Greve do magistério repercutiu na Alesc e no Governo do Estado
A greve do magistério estadual, que começou na terça-feira (23), repercute na sessão ordinária da Assembleia Legislativa. A deputada Luciane Carminatti (PT) lamentou a demora das negociações que poderia evitar a paralisação. “O dia de hoje é triste porque temos dezenas, centenas de escolas estaduais paralisadas. Inicia hoje, 23 de abril, um tempo de greve sem data para terminar. Por que greve, por que não negociação? O magistério aguarda desde o início do ano passado, foram inúmeras tentativas de negociação e o governo não deu a menor importância”, informou a deputada.
De acordo com Carminatti, apenas hoje de manhã o secretário de Administração ligou para o sindicato para agendar a primeira reunião. Segundo apontou a parlamentar, a discussão dos 14% de contribuição dos aposentados “acabou”; haverá concurso, mas ainda não tem data. Carreira? “Não pode negociar”. Hora atividade? “Vamos cumprir”. “O governo do estado não tem argumentos para dizer que não é possível receber o magistério e discutir, estou falando em negociação”, disparou Carminatti.
Deputada Estadual Luciane Carminatti (PT) usou a tribuna para falar sobre a questão da greve do magistério catarinense (Crédito da foto: Rodolfo Espínola/Agência AL)
Resposta do Governo do Estado
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, 23, o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, afirmou que o Governo de Santa Catarina está disposto a retomar as negociações com os profissionais da Educação que declararam greve assim que as atividades forem retomadas normalmente nas escolas estaduais. Na manhã desta terça, para dar prosseguimento às conversas, o secretário recebeu os líderes da categoria, que optaram por seguir convocando os servidores para a paralisação.
Boing explica que, das quatro reivindicações feitas pelos servidores, três já foram atendidas final de 2023, quando o Governo do Estado anunciou o maior concurso da história da Educação de Santa Catarina, aumentou o valor do vale-alimentação e iniciou a redução progressiva para encerrar a cobrança de 14% na previdência dos aposentados. A principal reivindicação, contudo, seria a descompactação do plano de cargos e salários.
“A proposta feita pelo sindicato faria com que o Estado ultrapassasse em muito o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, finaliza.
"Nós pretendemos retomar as negociações assim que todos os servidores voltarem aos seus postos de trabalho", diz secretário de Estado da Administração, Vânio Boing (Crédito da foto: Ricardo Trida / SECOM) (Crédito da foto: Ricardo Trida / SECOM)
Da redação
Fonte: Agência ALESC e SECOM
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