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Feminicídios caem 80%: o que explica o avanço?

Com apenas dois casos em março, SC registra o menor número de feminicídios da última década. (Foto: Divulgação)

Publicado em 09/04/2025

Santa Catarina atingiu um marco relevante na luta contra a violência de gênero. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC), o mês de março de 2025 registrou apenas dois casos de feminicídio — o menor número dos últimos dez anos para este período. Em comparação, março de 2024 teve dez ocorrências, o que representa uma queda expressiva de 80%.

O comparativo considera exclusivamente os registros feitos durante o mês de março, o que permite uma análise precisa da evolução ao longo dos anos. Em março de 2015, por exemplo, foram contabilizados cinco feminicídios — mais que o dobro do total registrado em 2025. As informações integram o relatório mensal da Diretoria de Inteligência Estratégica, com suporte da Gerência de Estatística e Análise Criminal (Geac/Dine).

O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, atribui o resultado ao trabalho articulado das forças de segurança e às ações de prevenção e apoio às vítimas. “Essa redução histórica é reflexo da integração entre as Forças de Segurança e do apoio contínuo do governador Jorginho Mello. Fortalecemos programas como a Rede Catarina, as DPCAMIs, as Salas Lilás e o Botão do Pânico. Seguiremos firmes na missão de proteger as mulheres catarinenses”, afirmou.

Nos últimos anos, tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil vêm ampliando o uso de tecnologias e fortalecendo os mecanismos de proteção às mulheres em situação de risco. Entre as principais iniciativas estão a ampliação das Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) e o fortalecimento da Rede Catarina de Proteção à Mulher, que acompanha de forma ativa as vítimas e atua na prevenção da reincidência. O Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Científica também têm contribuído com ações complementares, reforçando a resposta rápida e integrada diante das situações de violência.

 

 

 

Da redação

Fonte: Secom

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