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Projeto Educa Samu quer inibir os trotes em SC

FOTO: Reprodução/Hashtag Notícias

Publicado em 09/09/2014

O Projeto Educa Samu, realizado há dois anos em Santa Catarina por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), será apresentado em duas escolas de Florianópolis nesta semana. O objetivo é levar informação às crianças e aos jovens referentes ao trabalho executado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e também orientar sobre os trotes que dificultam e prejudicam as ações de socorro à população.

Amanhã (10/09), o Projeto estará na Escolinha de Futebol do Avaí Futebol Clube. Nos dias 11/09 e 12/09, os educadores do projeto estarão no Colégio Aplicação, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A visita de um educador em escolas da capital pode ser solicitada pelo e-mail: fernanda.martinssc@spdm-pais.org.br.

Muitos trotes

No mês de julho, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) recebeu mais de 75 mil ligações, maior número registrado este ano. Os trotes representam 11% desse total. Segundo a SPDM, o início das atividades escolares demonstra o aumento dessas ocorrências, pois os índices sobem consideravelmente. Já chegou a 22%, o que significa perda de tempo e prejuízo ao atendimento de pessoas que realmente necessitam de ajuda. Com a implantação do Educa Samu, atuando principalmente nas escolas e por meio da distribuição de folderes e cartilhas, os trotes diminuíram.

O projeto está presente em todas as regiões do estado por meio de profissionais educadores que levam até as escolas, instituições de saúde e comunidades informações importantes, como quando chamar o Samu e as consequências dos trotes. 

Saiba quando chamar o Samu

1. Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios;
2. Em casos de intoxicação por agentes externos;
3. Queimaduras graves;
4. Maus tratos;
5. Em trabalhos de parto quando houver risco de morte da mãe ou do feto;
6. Tentativas de suicídio;
7. Crises hipertensas;
8. Em casos de desmaios;
9. Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
10. Afogamentos;
11. Choque elétrico;
12. Acidentes com produtos perigosos;
13. Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.