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Brasil enfrenta maior área queimada desde 2019

A Amazônia lidera as estatísticas, com mais de 17 milhões de hectares queimados, destacando o impacto do fogo na biodiversidade. (Foto: Agência Brasil)

Publicado em 22/01/2025

Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante de 79% nas áreas queimadas, com 30,8 milhões de hectares devastados, segundo o Monitor do Fogo do MapBiomas. O país registrou o maior índice de queimadas desde 2019, com uma área superior ao território da Itália, sendo 73% dessa área vegetação nativa, principalmente florestas.

O fenômeno El Niño, que aqueceu as águas do Oceano Pacífico, agravou o período seco no país, potencializando o avanço do fogo. A crise é agravada pela ação humana, que tem intensificado a destruição dos biomas. "As queimadas expõem a urgência de ações coordenadas para mitigar os impactos ambientais", afirma Ane Alencar, coordenadora do MapBiomas Fogo.

O Pará liderou a destruição com 7,3 milhões de hectares queimados, seguido por Mato Grosso e Tocantins. Só em dezembro, o fogo consumiu uma área equivalente a quase o tamanho do Líbano, com 1,1 milhão de hectares afetados. A Amazônia foi a mais atingida, com 17,9 milhões de hectares queimados, representando 58% da devastação no país.

Além da Amazônia, o Cerrado também sofreu danos significativos, com 9,7 milhões de hectares destruídos, aumento de 91% em relação a 2023. A vegetação nativa, especialmente as savanas, foi a mais afetada. No Pantanal, a área queimada foi de 1,9 milhão de hectares, e outros biomas como a Mata Atlântica e a Caatinga também foram devastados.

Apesar do aumento das queimadas em boa parte do país, o Pampa teve a menor área destruída desde 2019, o que está relacionado aos efeitos atípicos do El Niño no sul do Brasil, que trouxe chuvas fortes e enchentes no primeiro semestre.

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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