Agricultura urbana: Orgânicos serão oferecidos em projeto Viva a Cidade
Uma nova modalidade de comercialização deve ser incluída em breve na feira semanal Viva a Cidade, que acontece aos sábados no Centro da Capital: a de produtos orgânicos. O objetivo é implantar o conceito de agricultura urbana na cidade. A ação foi confirmada pelo secretário executivo de Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Aldo Sebastião Lopes Martins, e o gestor de Negócios da CDL, Hélio Leite.
O secretário da Sesp reforçou que há demanda para esse consumo de alimentos orgânicos e que a PMF está consolidando o cadastro dos produtores. Segundo ele, há condições de estimular a produção no município, já que hoje a oferta é basicamente do cinturão verde da Grande Florianópolis.
Hortas urbanas
A proposta do presidente da Comcap, Marius Bagnati, é ampliar e associar a coleta de resíduos orgânicos ao tratamento descentralizado e à produção de hortifrutigranjeiros livres de defensivos agrícolas. “Vamos implantar hortas urbanas para melhorar o custo e a qualidade da alimentação, criando uma nova referência de vida saudável e sustentável na Capital”, propôs Bagnati.
Hoje, apontou, já há várias iniciativas na cidade de separação e coleta diferenciada de orgânicos e de compostagem tanto em estabelecimentos comerciais como em residências. “O que precisamos é fazer o cadastro e trazer esses atores para dentro desse projeto, de forma a ampliar e compartilhar os resultados”, disse.
Coleta diferenciada de orgânicos e estímulo às hortas
A Comcap pretende articular parceiros para cumprir a seguinte lógica: separação dos resíduos orgânicos na origem; coleta seletiva de orgânicos; estímulo à compostagem e às hortas caseiras; estímulo à implantação de hortas comunitárias e aproximação entre produtor e consumidor.
O arquiteto da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos João Maria Lopes observou que já está em fase de planejamento a elaboração de um mapa das áreas de interesse social onde podem ser implantadas hortas comunitárias, como no Maciço do Morro da Cruz. Segundo ele, a legislação municipal inclusive já prevê incentivos a esse tipo de prática ambientalmente sustentável, basta apenas que seja regulamentada.
Da redação