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A prevenção da Dengue deve continuar mesmo no inverno

(Crédito da foto: Jonatã Rocha / SECOM)

Publicado em 23/05/2024

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgou nesta quarta (22), o 17° Informe Epidemiológico de 2024, sobre a situação das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o informe, somente neste ano foram notificados 291.379 casos prováveis, o que representa um aumento de 151,41% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos óbitos, foram 206 confirmados e 54 permanecem em investigação pela Secretaria Municipal de Saúde com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Diante deste cenário, a Dive alerta que mesmo com as baixas temperaturas registradas no estado nessas últimas semanas, os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti devem continuar constantes. “É importante lembrar que os ovos do mosquito Aedes aegypti são bastante resistentes, ou seja, mesmo com baixas temperatura, e com os períodos de seca, esses ovos permanecem no ambiente, sendo que esse ciclo é retomado a partir do momento que voltam as condições favoráveis, no caso temperaturas mais quentes e disponibilidade de água”, afirma João Augusto Brancher Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica do Estado.

Para o superintendente de Vigilância em Saúde de SC e médico infectologista, Fábio Gaudenzi, além da intensificação nas ações em todo território catarinense, é necessário também reforçar a importância do manejo clínico das doenças. “O primeiro atendimento, ainda na suspeita da doença, seja dengue, Zika ou chikungunya, faz toda diferença. É a partir disso, desse primeiro atendimento oportuno, que vamos ter um número menor de desfecho em mortes. Por isso, é importante que as pessoas busquem o serviço de saúde desde os primeiros sintomas da doença”, alerta o superintendente.

Apesar das temperaturas mais baixas, a dengue não deixa de existir no inverno, ainda que o ciclo de desenvolvimento do mosquito seja mais lento e o número de casos seja menor. A melhor maneira de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continua sendo eliminar locais com água parada:

– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.

 

 

Da redação

Fonte: Secom

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