Parajasc começa em Blumenau com alguns entraves
Na manhã desta quinta-feira, 30, na piscina da Furb, em Blumenau, 170 atletas, de 19 municípios, iniciaram as disputas na modalidade de natação na 17ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). E nesta edição há a participação de dois atletas paralímpicos: Eric Tobera e Bruno Becker.
Eric de Oliveira Tobera, 30 anos, competindo neste Parajasc pelo município de São Bento do Sul, foi medalhista de bronze nas Paralimpíadas de Tóquio, no revezamento 4 x 50 metros. “Para mim como paratleta de alto rendimento, o Parajasc tem uma importância fundamental. Aqui percebemos que temos a capacidade de fazer algo, de chegar muito longe”, ressaltou Tobera.
Bruno Becker, 34 anos, representa Rio do Sul e já participou das Paralimpíadas de Tóquio, ficando em 4º lugar na prova de 200 metros livre S2 masculino. Participar do Parajasc, remete ao atleta ao início de sua carreira no paradesporto: “Estou muito honrado em poder participar de um evento que foi a principal competição para iniciar minha trajetória paradesportiva, o Parajasc. Foi onde eu consegui identificar o movimento paralímpico em Santa Catarina e transformar minha vida”.
Os Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Cartarina (Parajasc) é um evento promovido pelo Governo do Estado por meio da Fesporte em parceria com a Prefeitura de Blumenau. As competições vão até domingo, 2, e contam com a participação de 2.000 paratletas de 70 municípios de Santa Catarina.
Descaso com uma das modalidade do paradesporto
Para a jornalista Adriana Laffin, o governo de Santa Catarina agiu com descaso em relação aos paratletas da modalidade da bocha. Segundo ela, quase 100 participantes, de todas as regiões do estado se deslocaram para Blumenau para as disputas do Parajasc e quando chegaram foram comunicados do cancelamento da modalidade. Quando questionada, a assessoria de imprensa do governo respondeu: “Devido ao campeonato mundial de bocha paralímpica que está sendo realizado em São Paulo, um grande número de árbitros catarinenses desta modalidade foram convocados para o evento e seguiram determinação da confederação nacional de priorizar a competição internacional.” Para a jornalista, algumas perguntas simples que foram feitas não foram respondidas: o que houve com o planejamento? Por que deixaram os atletas se deslocarem e não avisaram antes? Os árbitros não são contratados? Mais uma vez, a população fica sem respostas e os atletas tratados com descaso. Ou seja, os motivos efetivos do cancelamento não foram respondidos e a responsabilidade não foi assumida.
Da redação
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