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Linha rosé vêm dominando uma fatia do mercado de vinhos
A classe de vinhos rosé no Brasil cresceu 86% nos últimos três anos

Os rosés são mais complexos do que os brancos por trazerem em si os sabores das cascas das uvas, isso porque no processo se extrai parte da cor ali contida durante a fermentação, feita com uvas tintas (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 04/05/2023

O mercado de vinhos rosés vem ganhando força no mundo nos últimos anos e, particularmente nesta época de calor intenso em pleno outono, essa opção cai bem por ser mais leve, assim como os vinhos brancos, na comparação com os tintos.

De acordo com um estudo recente da bw166, uma empresa global de pesquisa de mercado para bebidas alcoólicas, o volume de vendas de rosé só nos Estados Unidos aumentou surpreendentes 1.433% de 2010 a 2020. Segundo dados do mercado e de consultorias especializadas divulgados pela Exame no final do ano passado, a classe de vinhos rosés no Brasil cresceu 86% nos últimos três anos e dobrou de tamanho chegando a 9% de participação no mercado total de vinhos. No ranking, ainda, temos os vinhos tintos com 72% e os brancos, com 19%.

Só na vinícola Casa Perini são sete rótulos hoje nesta categoria. "Há 10 anos tínhamos dois rosés apenas e ambos eram espumantes. O rosé é uma opção intermediária entre os tintos e os brancos, revelando uma versatilidade imensa quanto a estilos de produtos, situações de consumo e harmonização com a comida. Hoje temos vinhos, frisantes, espumantes Moscatel, Brut e até um Ice, cuja sugestão é consumir com gelo", comentou Franco Perini, CEO e presidente do conselho administrativo da empresa. As vendas de rosé na vinícola Casa Perini aumentaram 300% em 2022 quando comparado a 2017. 

Um guia para quem deseja começar sua jornada no mundo dos vinhos

É importante reconhecer que o vinho, assim como a moda, geralmente muda com base em tendências sociais e outros fatores. Além da evolução dos hábitos de consumo, o rosé é atraente por alguns motivos. "A melhoria da qualidade dos vinhos rosés, como as escolhas das castas, técnicas de vinificação, manejo da vinha, etc., além da vontade de provar o que é diferente a começar pela cor", explica Pablo Perini, diretor de marcas e P&D. 

Sabor especial

Os rosés são mais complexos do que os brancos por trazerem em si os sabores das cascas das uvas, isso porque no processo se extrai parte da cor ali contida durante a fermentação, feita com uvas tintas. Enquanto o consumo de vinhos cresceu muito, além do consumidor estar buscando novas opções para apurar o seu paladar e até começar a harmonizar os vinhos com gastronomia e até com o clima.

"As oportunidades estão se abrindo à medida que a cabeça e o coração das pessoas se abrem também. Uma vez o vinho era sinônimo apenas de tinto em clima frio. Agora, os espumantes já são uma realidade e as pessoas brindam até a beira-mar. Mas os rosés e brancos vêm crescendo e isso não vai parar tão cedo", finaliza Franco Perini.

 

Da redação

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