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Parar de fumar traz benefícios em qualquer momento da vida
Doença crônica, o tabagismo é fator de risco para múltiplas doenças graves

Os benefícios do abandono ao vício é percebido já nos primeiros dias, até mesmo em pessoas já acometidas por alguma doença causada por ele (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 01/09/2023

Mesmo com a crescente informação sobre os prejuízos à saúde provocados pelo tabaco, o hábito de fumar continua a ser uma ameaça significativa à saúde pública em todo o mundo. A cada ano, milhões de vidas são afetadas, seja diretamente pelos fumantes ou indiretamente pelos efeitos do tabagismo passivo.

Segundo o médico da Família e Comunidade, Leonardo Abreu, parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro. “A qualidade de vida melhora muito desde os primeiros dias sem o consumo. Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio, por exemplo, é reduzido pela metade. Após 10 anos, o risco de infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram. Quanto mais cedo parar, menores serão as possibilidades de adoecimento”, pontua.

O especialista explica que a cessação do tabagismo, dependência química à nicotina, substância encontrada em todos os derivados do tabaco, como cigarro, charuto, narguilé, entre outros, é uma das medidas necessárias para evitar o surgimento de várias doenças. “É importante que as pessoas, de maneira geral, se conscientizem do cuidado integral à saúde e busquem adotar hábitos saudáveis, que combinem práticas que beneficiam a qualidade de vida, no contexto individual, familiar e coletivo. Afinal, não podemos tratar o problema de maneira isolada”, reforça o médico.


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Inclusive, um profissional de saúde pode ajudar nesse processo de abandono do tabagismo. “A abordagem médica combina uma série de intervenções, envolvendo um cuidado multidisciplinar, que inclui exames de rotina e um plano terapêutico, desde identificar os gatilhos mentais e emocionais que levam ao desejo de fumar associados a técnicas de relaxamento a tratamentos medicamentosos”, explica.

Doença crônica

Considerada uma doença crônica, o tabagismo é fator de risco para múltiplas doenças graves, como explica o especialista. “Fumantes têm maior risco de desenvolver patologias, como câncer, infarto, acidente vascular cerebral (derrame), impotência sexual, enfisema pulmonar, bronquite crônica, dentre outras”, afirma.

O tabagismo está, inclusive, diretamente ligado ao câncer de pulmão, boca, garganta, esôfago, pâncreas e rim. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o carcinoma pulmonar, principal neoplasia causada pelo hábito de fumar, é também o mais fatal do Brasil, com quase 12 mortes por 100 mil habitantes. No mundo, a doença faz 1,8 milhão de vítimas por ano, sendo 86 mil mortes apenas nos países da América Latina.

Além disso, fumar também prejudica as pessoas que não fumam. A fumaça liberada no ambiente contém mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. “O uso da substância por gestantes, por exemplo, está associado a partos prematuros, baixo peso ao nascer e outras complicações para o bebê. Já em crianças que convivem com fumantes é maior o risco de desenvolvimento de infecções respiratórias (como bronquiolite e pneumonia)”, conclui.

Da redação

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