00:00
21° | Nublado

Dia da Gula: um olhar para um dos 7 pecados capitais
Aprenda a exagerar nas dicas saudáveis e aumentar o consumo de alimentos nutritivos e saborosos

Considerada um dos 7 pecados capitais, não se sabe ao certo quem criou o Dia da Gula, mas o certo é que quase todo mundo já caiu na tentação de comer ou beber além do necessário (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 26/01/2023

Diferente do que muitos pensam, o Dia da Gula, nesta quinta-feira, 26, não foi criado como uma desculpa para furar a dieta ou comer como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. Pelo contrário. A data foi criada como uma maneira de conscientizar a população sobre os perigos que a compulsão alimentar oferece à saúde.

De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4,7% da população brasileira sofre de algum tipo de transtorno relacionado à alimentação. Os transtornos alimentares descrevem doenças que são caracterizadas por hábitos alimentares irregulares e sofrimento grave ou preocupação com o peso ou a forma do corpo. 

A compulsão alimentar é um desses exemplos. Nela, a questão é o exagero, o excesso no consumo: a pessoa devora uma quantidade enorme de comida. Alguns chegam a ingerir de 4 mil a 15 mil calorias em poucos minutos — a média recomendada para um adulto saudável são 2 mil calorias por dia. Esse transtorno pode estar aliado à obesidade, uma vez que a parte excedente do alimento consumido será armazenado na forma de gordura, como também pode estar aliado à bulimia, com episódios de vômitos forçados, exercícios excessivos, uso frequente de laxantes ou diuréticos, após o maior consumo calórico. 

Todos os casos ligados aos transtornos alimentares precisam de muita atenção. Há um grande desbalanceamento do corpo e da mente que precisam de cuidados simultâneos.

Comportamento vicioso: Por que reclamamos?

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, há cuidados que precisam ser tomados com a ajuda de um profissional. "Um dos cuidados primordiais é a aplicação dos princípios da Nutrição Comportamental, que está diretamente ligada à parte emocional do paciente. Quando uma pessoa não se relaciona bem com o alimento, não percebendo a hora da fome e o momento da saciedade, é extremamente necessário que essa pessoa seja conduzida a enxergar isso, acolhendo os sentimentos e não se sentindo culpada", diz a especialista, ao explicar que todo esse processo acontece de forma guiada, cuidadosa e amorosa, para que seja um processo o mais leve possível.

Em resumo, a Nutrição Comportamental, através de um nutricionista capacitado, considera as emoções, os hábitos e as condutas de cada paciente para orientá-lo a adotar mudanças de maneira personalizada e adequar sua rotina alimentar na busca de uma alimentação saudável, nutritiva e prazerosa, considerando os aspectos sociais, fisiológicos e emocionais que influenciam o ato de comer.

Forma de compensação

A profissional comenta que é mais comum do que se imagina que as pessoas utilizem a alimentação como forma de compensação para um problema emocional mais profundo. "Com o diagnóstico obtido por meio da anamnese e recordatório alimentar, eu, como nutricionista comportamental, percebo a ligação direta com fatores emocionais associados à ansiedade, traumas e inseguranças, etc. Em casos que envolvam transtornos, sempre há algum fator emocional que é compensado na comida”, afirma Fernanda.

Reaprendendo a comer

Após aprender a se relacionar emocionalmente com o ato de comer é feita uma reintrodução alimentar, como se fosse com uma criança pequena. "Primeiro, partimos pelos alimentos que o paciente gosta mais, que há uma familiaridade, tendo em vista também a acessibilidade a esses alimentos, sem uma dieta rígida estabelecida. E de tempo a tempo o tratamento vai evoluindo. 


Especialista recomenda que é interessante que o paciente compre seus alimentos em locais especializados em comida viva, saudável e que ofereçam opções de produtos naturais e nutritiva

 

A nutricionista destaca que a dieta habitual precisa ser rica em proteínas, fibras, gorduras saudáveis, cereais integrais e outros produtos que colaborem diretamente com a saciedade e que também auxiliem o organismo a responder de maneira mais saudável.

"Nessa nova realidade, é recomendável que o paciente busque lojas e locais onde a alimentação saudável esteja estampada nas prateleiras, corredores e carrinhos. Vale lembrar que o olhar do comedor compulsivo precisa ser guiado e por isso, em um supermercado cheio de oportunidades que podem se tornar um problema, será ainda mais difícil manter o posicionamento. Então, num primeiro momento, é super interessante que esse paciente compre seus alimentos em locais especializados em comida viva, saudável e que ofereçam opções de produtos naturais e nutritivas", aconselha  a especialista. 

Fonte: Bio Mundo


Da redação

 

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI
 

Participe com sugestões de matérias: redacao@imagemdailha.com.br

 

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI
 

Participe com sugestões de matérias: redacao@imagemdailha.com.br