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Conheça as principais recomendações para pets em condomínios

(Foto: Divulgação)

Publicado em 25/04/2018

Os animais domésticos estão cada vez mais presentes nos lares dos brasileiros. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 132 milhões de pets - quarto no ranking mundial – e muitos deles moram com seus donos em condomínios.

Nenhuma convenção condominial pode proibir a presença de animais de estimação. A única maneira de um animal ser de fato proibido ou afastado do convívio do condomínio é se ele resultar em prejuízo ao sossego, à salubridade e à segurança dos condôminos. O direito inviolável de propriedade e de intimidade e vida privada previstos no artigo 5° da Constituição Federal são básicos e nenhuma convenção ou normatização pode ferir essas garantias constitucionais de qualquer cidadão. 

No entanto alerta-se para o uso do bom senso entre os condôminos que possuem pets, evitando possíveis transtornos com a vizinhança. A recomendação básica é monitorar constantemente se o animal não está atrapalhando o sossego, segurança e até mesmo a saúde de seus vizinhos. Caso seja um novo morador, verifique o regulamento interno para não correr o risco de infringir alguma normativa já estabelecida pelo prédio.

A fim de auxiliar as boas práticas de convivência, preparamos dicas úteis para serem adotadas pelos donos de pets em qualquer condomínio:

Áreas comuns

Evite permanecer por muito tempo com os animais em áreas de uso comum do prédio, tais como hall, garagem, jardim, piscina, playground etc. Além de incomodar os vizinhos, corre-se o risco do pet realizar suas necessidades fisiológicas no local. Essa atitude pode até ocasionar multa, dependendo do rigor do regulamento do condomínio. Nesse caso, ao levar o pet para passear, o indicado é sempre ter um saco plástico para limpar eventuais sujeiras dentro do condomínio.

Elevadores

Não é proibida a presença de animais de estimação no recinto. No entanto, o bom senso deve ser levado em conta pelo morador durante seu uso. Ao compartilhar com o vizinho, pergunte gentilmente se o pet irá causar qualquer incômodo. Em caso positivo, ceda a utilização primeiramente para ele. Em condomínios com maior disponibilidade de elevadores, opte sempre pelo de serviço.

Mau cheiro

É preciso ficar bastante atento à higiene do animal. Odores e mau-cheiro causam incômodo aos vizinhos e alastram-se rapidamente pelos corredores.

Barulhos

Também é importante monitorar se os animais não interferem no bem-estar do condomínio. Latidos constantes, geralmente por conta da ausência dos donos, e a movimentação intensa dos animais dentro do apartamento podem causar desconforto na vizinhança. Se o cão passa o dia todo latindo quando está sozinho é sinal de que não está feliz. O morador precisa se conscientizar de que seu bichinho precisa de mais atenção e cuidados.


Sobre o autor

Marcelo Puls da Silveira

Marcelo é veterinário da clínica Santo Chico


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