00:00
21° | Nublado

Agressividade infantil: o que é preciso saber
Especialista orienta os pais sobre como agir quando a criança perde o controle

Para as crianças, a agressividade pode se revelar de diferentes formas, a depender do contexto familiar e da fase de desenvolvimento (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 28/04/2023

A infância é um período de descobertas e novas experiências, sendo que, quando a criança começa a ter comportamentos agressivos, isso se torna motivo de muita frustração para os pais.

“É importante entender que emoções aparentemente negativas, como a raiva, também são sentimentos e, portanto, são completamente naturais”, afirma o psicólogo e orientador parental, Filipe Colombini, “No contexto da agressividade infantil, os adultos precisam tomar cuidado para não reagir mal a esses sentimentos”, aconselha Colombini.

Para as crianças, a agressividade pode se revelar de diferentes formas, a depender do contexto familiar e da fase de desenvolvimento. “Existem comportamentos agressivos externalizantes, como xingamento e agressões, ou internalizantes, que se resumem a isolamento e tristeza”, explica o especialista. “Ações externalizantes são mais comuns; porém, em ambientes muito punitivos é comum o sentimento se internalizar, o que dificulta o diagnóstico e tratamento dos pequenos”, conclui o psicólogo.

Sem ressecamento: 7 cuidados com os lábios nesta estação

O especialista acrescenta que a agressividade infantil pode ser considerada relativamente normal, já que as crianças ainda não têm ainda a capacidade de autocontrole desenvolvida. Ela se torna um problema sério, no entanto, quando os adultos respondem ao sentimento negativo dos pequenos de forma ainda mais belicosa, com dureza e cólera, criando um ciclo vicioso que traz prejuízos para todo o círculo familiar.

Entender os motivos é essencial

“Os pais precisam ter uma postura acolhedora e aberta para entender os motivos da irritação do filho. É fundamental dialogar e ensinar a criança a identificar e lidar com seus próprios impulsos de maneira saudável”, diz Colombini. “Outro ponto importante é evitar expor o pequeno a ambientes e situações violentas, evitando que ele aprenda, de forma errônea, que a agressividade é uma maneira aceita e correta de se lidar com certas situações”, comenta o orientador parental.

Caso os pais sintam que a criança necessita de apoio para enfrentar o problema, é importante buscar ajuda de psicólogo ou psiquiatra. “A orientação parental, nesses casos, também pode ajudar bastante os pais a lidarem com a situação”, completa.

Da redação

 

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI

Participe com sugestões de matérias: redacao@imagemdailha.com.br