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Oriento meus pacientes a perceber a emoção básica que sentem quando falam de suas questões. Costumo dizer que nenhuma emoção é boa ou má, a emoção é o que o corpo faz para nos trazer para o presente, nos ajudando a ter mais bem-estar. Sem elas, nos distraímos com o passado ou com o futuro e deixamos de aproveitar oportunidades importantes de melhoria da nossa qualidade de vida.

Durante a infância, as emoções são essenciais para a formação de vínculos emocionais seguros, que são uma base para relacionamentos saudáveis na vida adulta. A habilidade de entender e expressar emoções é crucial para o desenvolvimento da empatia e das habilidades sociais, que são essenciais para navegar em contextos sociais complexos.

À medida que crescemos, nossa compreensão e gestão das emoções continuam a evoluir. A regulação emocional, que é a capacidade de controlar e lidar com emoções intensas, torna-se cada vez mais importante.

As emoções são funções estruturantes da nossa consciência e da nossa personalidade. Quando lidamos bem com elas podemos caminhar rumo à ampliação da nossa consciência. Mas, quando as reprimimos ou agimos de maneira rígida e unilateral, nosso desenvolvimento se represa e podemos desenvolver os mais variados sintomas. Por isso, precisamos cuidar muito bem das nossas emoções, compreendendo a importância de cada uma delas.

Aqueles que desenvolvem uma boa regulação emocional geralmente têm relacionamentos mais bem-sucedidos, lidam melhor com o estresse e tomam decisões mais ponderadas. Falar de tristeza em tempo de redes sociais, em que a alegria e sorrisos são supervalorizados, torna-se muito importante. Em geral, a tristeza costuma ocupar o lugar de algo a ser evitado, sendo assim negada. É somente quando ela tem seu espaço estabelecido, que as outras emoções vão se organizando.

Dessa forma, resgata-se a importância da vivência dos dois pólos dos opostos. Afinal, só é possível experienciar a alegria quando a tristeza é sentida. O equilíbrio da vida está na consciência do equilíbrio yin yang. 
 
A totalidade, a plenitude da vida, exige um equilíbrio entre sofrimento e alegria. Mas, como o sofrimento é positivamente desagradável, é natural que se prefira nem conhecer a medida do medo, a inquietação para a qual o homem foi criado. É por isso que se diz sempre, benevolentemente, que tudo vai melhorar, que se vai alcançar a maior felicidade do mundo, sem pensar que a felicidade também está contaminada enquanto não se completar a dose de sofrimento.

Não devemos evitar o sofrimento, mas acolher os sentimentos e emoções negativas que precisamos olhar, as nossas sombras, que estão nas memórias afetivas celulares do DNA, traumas, estímulos e memórias que temos desde nossa infância, crenças negativas e limitantes, padrões repetitivos, bloqueios e tudo o que reprimimos. 

O esgotamento emocional e mental é uma das principais doenças desta década. Procurar especialistas e mudar nossos hábitos de saúde e bem-estar são recomendações importantes para encontrar a cura e o equilibrio mental e emocional. Buscar entender a si mesmo é um ato de amor próprio e saúde. O bem-estar é um estado de satisfação no qual a pessoa se sente bem física e emocionalmente.

 Como posso buscar o equilíbrio e o bem estar?

• Cuide da saúde física. 
• Tenha boas relações. 
• Valorize os momentos de lazer.
• Diminua o tempo on-line. 
• Estabeleça objetivos. 
• Priorize seu sono.
• Tenha ajuda profissional.

Cuide das suas emoções! Estou aqui para auxiliá-lo(a) neste processo de autoconhecimento!

Por Lenita Palavro
Terapeuta Integrativa Vibracional
@lenitapalavromct
 

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