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Overtraining: o que é, consequências, sintomas e como prevenir
Síndrome do Excesso de Treinamento implica em dores, edemas, lesões musculoesqueléticas e até transtornos, como ansiedade, depressão e bipolaridade

O repouso é a única solução para os sintomas do overtraining, pois fazem com que os músculos se recuperem adequadamente (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 10/11/2023

O overtraining, também conhecido como Síndrome do Excesso de Treinamento, aparece quando a pessoa realiza mais exercícios, por muito tempo ou com peso maior do que aguenta. Ele ainda surge quando há um aumento repentino de carga ou intensidade. Nesses casos, os músculos não se recuperam a tempo para realizar outro grande esforço, fazendo com que o corpo sofra indesejáveis consequências.

“Dores musculares constantes, edemas e lesões musculoesqueléticas são os efeitos mais comuns. No entanto, ele afeta também o funcionamento de diversos processos e também causa alterações constantes no humor, além de desencadear transtornos como ansiedade, depressão e bipolaridade. Tudo isso resulta em uma piora na qualidade de vida, justamente o oposto da prática regular de atividade física”, afirma Monica Marques, sócia e diretora técnica de uma rede de acedamias.

Existem dois tipos de overtraining. O parassimpático, que acontece quando o sistema nervoso parassimpático se torna dominante e provoca fraqueza muscular e falta de energia; e o simpático, que impede a recuperação a tempo das fibras musculares, causando rompimentos. Seus sintomas são mais perceptíveis e envolvem: fadiga, tremores, alteração do sono ou apetite, sudorese intensa, olheiras, dor de cabeça, aumento da pressão arterial, aceleração do metabolismo e queda na capacidade motora, entre outros.

Como evitar ou sair desta situação?

O repouso é a única solução para os sintomas do overtraining, pois fazem com que os músculos se recuperem adequadamente. Desta forma, o atleta perde boa parte do avanço que vinha alcançando com os treinamentos, pois há uma queda do condicionamento físico, da resistência, da flexibilidade, do equilíbrio e até mesmo do sistema imunológico. Após a pausa, ainda é importante voltar com redução na intensidade dos exercícios.

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“O tempo deste descanso depende das alterações fisiológicas de cada corpo. O tratamento também consiste em uma dieta balanceada e ingestão abundante de água. O ideal é consultar um médico assim que sentir os sintomas citados, atuar com uma equipe multidisciplinar, e só voltar aos treinamentos após a autorização deles”, diz a especialista.

Para evitar chegar nesta condição, Marques aponta que nunca se deve fazer mais exercícios, séries ou repetições além do programa de treino que seu educador físico preparou. Por exemplo, se você acabou de aumentar a carga na semana anterior, não deve aumentá-la novamente, apenas quando o professor indicar.

Da redação

 

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