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Relatório apresenta os principais avanços e problemas da cidade
O documento, coordenado pela FloripAmanhã, dá visibilidade a 193 indicadores e se baseia na metodologia do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis do BID

Documento executado pelo Grupo Executivo de Trabalho Ver a Cidade Floripa, composto pela Associação FloripAmanhã, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Observatório Social do Brasil – Florianópolis, foi entregue nesta sexta-feira, 24, ao prefeito Topázio Neto (Foto: Divulgação **Clique para ampliar

Publicado em 24/11/2023

Resultado de um extenso trabalho de coleta e análise de indicadores de sustentabilidade ambiental, urbana e fiscal de Florianópolis, bem como um conjunto de recomendações aos entes públicos, o 7º Relatório Anual de Progresso dos Indicadores de Florianópolis (RAPI) foi entregue ao prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, nesta sexta-feira, 24.

Na ocasião, foi divulgado em primeira mão que, em março do ano que vem, no aniversário da cidade, será lançada a plataforma Rede de Planejamento com o monitoramento de 160 indicadores, um grande avanço para a cidade. 

Realizado desde 2017, o RAPI tem como objetivo acompanhar, de forma técnica e imparcial, o desenvolvimento da cidade em questões que impactam a sustentabilidade e a qualidade de vida dos cidadãos. O documento é executado pelo Grupo Executivo de Trabalho Ver a Cidade Floripa, composto pela Associação FloripAmanhã, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Observatório Social do Brasil – Florianópolis.

“O RAPI é uma importante ferramenta para que o poder público, Academia, entidades e sociedade em geral avaliem as questões urbanas a partir do real conhecimento de dados confiáveis e atualizados. Já são sete anos de busca incessante de questionamentos e validação dentro da metodologia estabelecida, além de proposição de novos dados para melhor monitoramento das dimensões, pilares, temas e indicadores, representando um importante instrumento de informação objetiva, capaz de embasar discussões, alinhar encaminhamentos e possibilitar definições de políticas públicas de governança municipal. À medida em que o cidadão se apropria de informações confiáveis sobre seu território, o debate político se torna mais rico, mais participativo e com melhores resultados para toda a população”, explica o presidente da FloripAmanhã, Jaime de Souza.

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O objetivo principal do RAPI é auxiliar o governo e a sociedade a estabelecerem prioridades com metas claras e mensuráveis, para o desenvolvimento sustentável da cidade, e contribuir para a avaliação das políticas públicas urbanas, a partir de uma visão técnica, objetiva e metodologicamente embasada.

Para tanto, o documento traz um “raio-x” de temas como mobilidade, saneamento básico, saúde, educação, segurança, uso adequado do solo, entre outros que influenciam diretamente na qualidade de vida de quem escolheu viver em Florianópolis. Além disso, há também recomendações aos entes públicos para que possam aprimorar suas políticas públicas, de forma a viabilizar o atingimento de melhores níveis de desenvolvimento sustentável.

“O RAPI tem grande influência na administração municipal, que passou a incorporar a visão dos indicadores e a adotar progressivamente o ato administrativo cada vez mais apoiado em bases técnicas. Não há como fazer gestão pública sem indicadores, é o que permite ter políticas públicas que atendam às necessidades da população. E estamos bastante satisfeitos por notar que muitos dos dados de indicadores, que anteriormente não eram obtidos e, portanto, não informados, estão sendo agora monitorados”, destaca Ivo Sostizzo, coordenador do RAPI na FloripAmanhã, mestre em planejamento urbano, professor aposentado da UFSC e técnico aposentado do IPUF.

Numa visão geral, os indicadores foram divididos da seguinte forma:

a) Verde: 42 indicadores que a cidade atingiu resultados satisfatórios;

b) Amarelo: 19 indicadores que a cidade atingiu níveis que ainda requerem atenção;

c) Vermelho: 27 indicadores que a cidade está abaixo do nível satisfatório e requerem atenção especial.

d) Cinza: 23 indicadores que a administração não acompanha, ou não informou, ou foram informados fora dos parâmetros solicitados;

e) Azul: 82 indicadores novos não sinalizados.

 

Acesse o relatório completo clicando AQUI.

 

Da redação

 

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