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Projeto da Praça do Forte São Luís estreia em Bienal de Paisagismo
Concebido pela arquiteta Juliana Castro, o projeto foi escolhido entre milhares em todo o mundo

O projeto da Praça do Forte São Luís foi escolhido entre milhares em todo o mundo, a obra foi presente do Grupo Habitasul nos 350 anos de Florianópolis (foto:Igor Machado)

Publicado em 27/11/2023

Já consagrada como um dos principais pontos de convivência e atração turística da Capital catarinense, a Praça do Forte São Luís, na confluência das avenidas Beira Mar Norte e Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis, agora será apresentada num dos eventos de referência do paisagismo mundial, a 12ª Bienal de Barcelona, nesta segunda, 27, e terça-feira, 28, com a presença da arquiteta Juliana Castro, que concebeu a obra. O projeto foi selecionado entre milhares de todo o mundo e estará entre os 225 que serão expostos e apresentados no evento.

A Praça do Forte São Luís, com 2 mil metros quadrados, foi adotada pelo Grupo Habitasul no dia 7 de setembro do ano passado e entregue em 23 de março deste ano, dia do aniversário de 350 anos da cidade. A Parceria Público-Privada (PPP) com a prefeitura, em que não há gasto de recursos públicos, faz parte do programa “Adote uma Praça”, da associação FloripAmanhã. O projeto das arquitetas Juliana Castro e Clarice Wolowski, da JA8 Arquitetura Viva, que participa da Bienal de Barcelona, foi doado à cidade pelo Beiramar Shopping. O Grupo Habitasul é também responsável pela manutenção da praça pelos próximos cinco anos.

Destacando a excelência da concepção da arquiteta Juliana Castro, o presidente do Grupo Habitasul, Sérgio Ribas, afirma que a empresa está orgulhosa por também participar desse momento importante para Florianópolis, pois reafirma e cumpre a missão da Habitasul de transformar lugares em experiências de bem viver, viver bem e conviver. “Fomos felizes ao acreditar no projeto desenvolvido pela Juliana Castro, enfrentando desafios e fazendo alto investimento para implantar e executar a Praça do Forte São Luís, que era, sem dúvida, um dos maiores sonhos dos florianopolitanos. Essa exposição na Bienal chancela tudo que a Habitasul vem fazendo em favor do desenvolvimento urbano, oferecendo às pessoas lugares qualificados com potencial de se tornarem referência e criarem legados para além de Jurerê Internacional”, afirma Sérgio Ribas.

A arquiteta Juliana Castro explica que o objetivo do projeto paisagístico foi criar um lugar capaz de ser referência para moradores e visitantes. “Entendemos que a localização privilegiada da praça nos permitiu trabalhar com elementos paisagísticos especiais, com plasticidade marcante e que remetem à história do lugar”. A arquiteta lembrou que “este sítio já foi mar, já abrigou o Forte São Luís da Praia de Fora, já foi um lugar de feiras e encontros e passou muito tempo esperando ser novamente ocupado. Queremos dar valor à história de forma não literal. Pensamos que um elemento escultórico pode ressignificar o espaço e, ao mesmo tempo, homenagear seu passado. O objeto central que projetamos tem a água como destaque. Sua forma circular com caminhamento em direção ao centro representa nossa ilha rodeada de água por todos os lados e com mais água no centro, seu coração. Propositalmente o objeto cava o solo, levando a mensagem do passado ali guardado”.

Juliana afirma que “além da simbologia que trouxemos para honrar este lugar tão especial, o projeto cumpre o papel de agregador de pessoas. Inclui elementos lúdicos como água em movimento, formando um lugar de brincar, poltronas confortáveis para olhar o movimento e o belíssimo pôr do sol, bem como árvores nativas de nossa Ilha para que seja de fato um lugar acolhedor”.

 

A BIENAL - Reconhecida mundialmente, a Bienal Internacional de Paisagem de Barcelona é uma iniciativa do Colégio de Arquitetos da Catalunha (COAC) e da Universidade Politécnica da Catalunha (Barcelona-Tech). A programação da Bienal inclui um simpósio teórico, o Prêmio Internacional de Paisagismo Rosa Barba Casanovas dedicado aos melhores projetos de paisagismo, o Prêmio Internacional das Escolas de Paisagismo, e uma exposição dos projetos finalistas do Prêmio Rosa Barba. Nessa edição, a Bienal buscará refletir sobre as mudanças climáticas, e, mais especificamente, sobre como a paisagem e o paisagismo podem vir a ser uma ferramenta primordial para mitigação dos efeitos dessas mudanças.

Da redação

 

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