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Moeda improvável, e mais!

Foto: Internet/ Reprodução **Clique para ampliar

Publicado em 25/01/2023

Duplo sentido

   Alguém sugeriu que a improvável moeda comum para brasileiros e argentinos se chame “sur real”. Má ideia. Se não der certo, vai carregar consigo a marca de ter sido uma moeda surreal.

 

Marca do pênalti

   Segunda-feira, em entrevista para a rádio Som Maior, de Criciúma, o ex-governador Carlos Moisés afirmou, quanto à situação financeira do Estado, que “deixamos a bola para o próximo governo chutar”. Numa entrevista coletiva, terça-feira, sobre a realidade financeira dos últimos 10 anos, o governador Jorginho Mello quis dizer, em sentido figurado, que se ele fosse chutar a bola, e sem goleiro, poderia errar o gol, que a ele foi contado como certo e imperdível.

 

Fumaça branca

   A fumaça quanto à escolha do futuro presidente da Assembleia Legislativa está cada vez mais branca. Só algo realmente extraordinário na política estadual tirará o cargo do deputado Mauro de Nadal (MDB). Salvo alguma exceção, todos exaltam suas qualidades, mesmo os adversários.  

 

Atividade física

   Levantamento de 2011 e agora divulgado, da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)), do Ministério da Saúde, revela que Florianópolis é a capital brasileira onde mais pessoas tem perfil de atividade física (60,7% do total, ou 229 mil pessoas). Na outra ponta está Campo Grande (MS), com 50,8%.

 

Inclusão

     A 11ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC), entre 6 e 8 de março, em Blumenau, terá o primeiro jurado surdo em um certame dessa categoria em todo o mundo. É uma política que tende a crescer, segundo a organização, a cargo da Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec), organizadora do CBC. O profissional é o sommelier Fernando Pacheco, de 30 anos, natural de Uberlândia (MG) que, ao beber uma gelada pela primeira vez, pirou e sentiu que sua vocação era o caminho cervejeiro.

 

Linguagem neutra

   Com tantos problemas a resolver, com milhões de estudantes incapazes de escrever uma frase completa de 10 palavras em português, eis que a Agência Brasil, do governo federal, resolve adotar a malfadada linguagem neutra em algumas notícias, como aconteceu nesta semana.

 

Linguagem neutra I

   Sobre o 1º Encontro de LGBT+eleites, dias 20 e 21 deste mês, em Brasília, informou que reuniu “parlamentares eleites para a Câmara dos Deputados e também para as Assembleias Legislativas dos Estados”. Usou a linguagem noutras partes do texto, em palavras como ‘eleite’, ‘deputade’ e ‘parlamentare’.

 

Linguagem neutra II

   Cá entre nós, é difícil deglutir mais isso. Uma língua é adquirida, é aprendida, não é inventada; e essa é ilegítima e jamais deveria ser reproduzida em ambientes onde todos, estudantes ou não, deveriam aprender a utilizar a nossa boa e velha língua portuguesa de acordo com as regras gramaticais.  E fim de conversa.  Politicamente, há um movimento: sua proibição é tema de 58 projetos de lei em tramitação desde 2019 em 20 Estados, inclusive SC.

 

Traição

   Deveria haver uma regra ou até lei para que deputados estaduais, federais, senadores e vereadores fossem impedidos, após eleitos pelo voto direto e popular, de assumir cargos no Executivo. Ou cumpre o mandato eletivo ou que vá fazer outra coisa. É isso que pensa a grande maioria dos eleitores, quase sempre, nestes casos, acintosamente traídos e desrespeitados por aqueles em quem confiaram seu voto e para unicamente exercer função legislativa e representa-los bem..

 

Incorreção política

   Merece aplauso a lei que Lula sancionou há dias, que equipara crime de injúria racial ao racismo. Mas, por favor, vamos mais devagar com o andor, para evitar efeito contrário ao desejado. Com a indecente fortuna (RS 10,6 bilhões para este ano, por exemplo) que recebe do contribuinte, o Tribunal Superior Eleitoral deu-se ao trabalho de produzir uma cartilha com expressões “politicamente incorretas”. Estão listadas 40 palavras e expressões por, supostamente, remeter ao racismo. É o caso de denegrir, esclarecer, nega maluca, inveja branca, magia negra, ovelha negra.

 

Incorreção politica I

  A cartilha diz que negro é raça e nessa acepção deve-se usar a expressão sem pensar duas vezes e que se deve evitar o adjetivo em expressões de conotação negativa. Assim, em vez de nuvens negras, sugere nuvens pretas ou escuras. E em lugar de lista negra, o recomendável é lista de maus pagadores, lista de alunos relapsos, lista de sonegadores, etc. Por fim, uma ordem dos “especialistas” do TSE: apagar definitivamente denegrir do dicionário.

 

Vingança

  Supostas vítimas de assédio sexual estavam se preparando para denunciar publicamente uma figura ascendente da política catarinense se ela fosse guindada a um alto cargo na nova administração estadual ou federal. Como não foi, pelo menos até agora, a diplomacia entrou em ação para acalmar os ânimos, por enquanto.


 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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