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Grupo paulista é bicampeão do Festival de Dança de Florianópolis

Com a vitória, o Balé Jovem de São Vicente, cidade litorânea na região metropolitana da Baixada Santista, se tornou bicampeão, pois já havia levado o título em 2018.

Publicado em 26/02/2024

    O Balé Jovem de São Vicente (SP) é o vencedor do Prêmio Desterro – 13º Festival de Dança de Florianópolis, realizado de 17 a 25 de fevereiro, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Entre os mais de 120 grupos que concorreram em 14 sessões de Mostra Competitiva, no Teatro Ademir Rosa, ele foi considerado o de melhor performance geral pela comissão de júri, faturando R$ 10.000.

     Também foram indicados à premiação máxima a Ecco Cia. de Dança, de São Paulo; a Freedom Cia. de Dança, de Rio Grande (RS); e a Lapidari Cia. de Dança, de Praia Grande (SP), ganhadora do ano passado.

     Recordista em quantidade de coreografias nesta edição do festival, o campeão exibiu 39 trabalhos: 13 balés clássicos de repertório, 12 balés neoclássicos, nove danças contemporâneas e cinco de jazz.

Colecionando vitórias

     Seus 37 bailarinos, que formaram um dos maiores grupos deste ano, disputaram com solos femininos e masculinos, duos e conjuntos, nas categorias júnior e adulto, conquistando 19 classificações nas baterias diárias – 10 delas em primeiro lugar.

     Além disso, no decurso do evento, os paulistas foram premiados como o concorrente que apresentou o melhor balé clássico de repertório e o melhor balé neoclássico do festival, como também receberam diversas indicações a outras premiações principais.

     Com a vitória, o Balé Jovem de São Vicente, cidade litorânea na região metropolitana da Baixada Santista, se tornou bicampeão, pois já havia levado o título em 2018. Este é o segundo participante que vence o Prêmio Desterro mais de uma vez. Antes, somente o Raça Centro de Artes, de São Paulo, havia conseguido a façanha, ao juntar em sua galeria os troféus de 2017 e 2022.

Edição histórica

     O 13º Festival de Dança de Florianópolis reuniu cerca de 1.500 bailarinos do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Paraguai, que apresentaram 579 coreografias, entre a Mostra Competitiva e a Cena Comentada (mostra paralela sem avaliação).

     Segundo o diretor artístico do evento, Pavel Kazarian, “o Prêmio Desterro continua crescendo, tanto na qualidade técnica quanto nas novas oportunidades para seus participantes, trazendo para Florianópolis jurados renomados do Brasil e do exterior, juntamente com as bolsas de estudo e possibilidades de trabalho para os bailarinos”.

     Para o diretor-geral, Carlos Eduardo de Andrade, “tivemos uma edição histórica, pois muitos recordes foram quebrados, como as quantidades de dias com atividades, sessões competitivas, workshops, profissionais envolvidos e, claro, o maior investimento na produção e realização do festival”

Vencedores por gênero

     Os primeiros colocados em cada subgênero (solo feminino, solo masculino, duo e conjunto) das duas categorias (júnior e adulto) ganharam vaga garantida para se apresentarem na edição seguinte do Prêmio Desterro com coreografia de igual combinação, sem necessidade de passar pelo processo seletivo. Já os melhores de cada gênero competitivo receberam R$ 2.000, exceto a dança contemporânea – dividida em três aspectos, com premiação de R$ 800 para cada.

-Melhor balé clássico de repertório: Balé Jovem de São Vicente (SP)

-Melhor balé neoclássico: Balé Jovem de São Vicente (SP)

-Dança contemporânea

> Melhor concepção coreográfica: Premiere Núcleo de Dança, Jundiaí (SP)

> Melhor desempenho cênico: Raça Centro de Artes, São Paulo

> Melhor inovação e experimentação: Bio Center Centro de Danças, Bagé (RS)

-Melhor dança popular: Freedom Cia. de Dança, Rio Grande (RS)

-Melhor dança urbana: Corpus Sense, Joinville (SC)

-Melhor jazz: Ecco Cia. de Dança, São Paulo

-Melhor sapateado: Espaço A.Z, Joinville (SC)

Coreografias destacadas

     A critério da direção do festival, uma coreografia que tenha se sobressaído em cada um dos sete gêneros competitivos pode ganhar R$ 500. Neste ano, foram: a dança popular “Los Bailes de Santiago del Estero”, do Grupo Folclórico Tropeiros do Litoral, de Itapema (SC); a dança urbana “Press Start”, do Art & Soul – Central da Dança, de São José (SC); e o conjunto de coreografias de balé neoclássico da Lapidari Cia. de Dança, de Praia Grande (SP).

Destaque da Cena Comentada

     Em duas sessões gratuitas, 123 coreografias foram apresentadas da Cena Comenta – mostra paralela sem avaliação, mas com análise de um profissional convidado. Entre elas, uma foi escolhida para que seu grupo participe da Mostra Competitiva do próximo festival, sem passar por seleção. O destaque deste ano foi o AMA Jazz Grupo de Dança – Academia Marcia Angeli, de Maringá (PR), com o solo de jazz “Além da Vida”, interpretado pela bailarina Ana Julia de Oliveira Sarri.

Prêmio Destaque

     Outorgada a um bailarino, grupo, escola, figurinista, ensaiador, coreógrafo ou conjunto de obra que tenha se evidenciado, a premiação de R$ 3.000 foi para a bailarina Lorenna Souza Silva, da Ecco Cia. de Dança, de São Paulo, pela performance cênica na coreografia “Carmen”.

     Demais indicados: Balé da Cidade de Santos (SP), pelo destaque cênico da coreografia “Rosário”; Raça Centro de Artes, de São Paulo, pela proposta cênica da coreografia “Redondezas”; e Balé Jovem de São Vicente (SP), pela pesquisa de movimento da coreografia “Ojo Ibi” e pela qualidade técnica nos gêneros balé clássico de repertório e balé neoclássico.

Melhor coreógrafo

     Gabriel Rosário, com trabalhos para o Balé Jovem de São Vicente e para a Lapidari Cia. de Dança, de Praia Grande, ambos no Estado de São Paulo, foi eleito o melhor coreógrafo do festival, levando R$ 2.000.

     Também tiveram indicação: Andressa Rondon, do Premiere Núcleo de Dança, de Jundiaí (SP); Claudionor Alves, do Balé Jovem de São Vicente (SP); Lenon Vitorino, do Raça Centro de Artes, de São Paulo; Lucas Pierre, do Balé Jovem de São Vicente (SP) e Centro Artístico Dançar, de Barbacena (MG); Daniel Rolim e Márcia Sgueglia, da Lapidari Cia. de Dança, de Praia Grande (SP); Rafael Trevisan, da Ecco Cia. de Dança, de São Paulo; e Renata Pacheco, do Balé da Cidade de Santos (SP).

Da redação

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