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Nesta sexta-feira, 10, acontece o Berbigão do Boca, festa oficial de abertura do Carnaval de Florianópolis, que completa 31 anos e está de volta para agitar as ruas do Centro Histórico da capital catarinense.

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O ponto de concentração do evento será no Largo da Alfândega, ao lado do Mercado Público. A festa, que este ano conta com o patrocínio oficial do Fort Atacadista, será o piloto para uma operação "lixo zero" organizada pela Prefeitura de Florianópolis, que pretende, de forma inédita, articular limpeza pública e coleta seletiva dos recicláveis nas festas do Centro. 

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De acordo com a Prefeitura, cerca de 100 servidores trabalharão na limpeza das ruas centrais. Serão 70 garis ocupados na varrição, lavação, limpeza e manutenção das vias públicas, três equipes com caminhões hidrojato para lavação das ruas, duas equipes com caminhão compactador para coleta seletiva e três varredeiras mecânicas. Após o desfile, as equipes da Secretaria Municipal de Limpeza e Manutenção Urbana (SMLMU) lavarão e desinfetarão as vias, de modo que a cidade amanheça limpa.

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O secretário da pasta, João da Luz, informa que as equipes de manutenção urbana estão em intensa atividade esta semana recuperando o petit-pavé dos calçadões no Centro para o Carnaval. 

Menos lixo

Em colaboração com as secretarias municipais de Limpeza e Manutenção e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e a Associação de Catadores Amigos da Natureza, será feita a separação das embalagens consumidas na concentração do bloco, na Alfândega, para triagem posterior no galpão instalado no bairro José Mendes.

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Dois caminhões compactadores da coleta seletiva da Prefeitura de Florianópolis darão suporte à associação credenciada. Como o local de concentração é fechado, o folião vai deixar o vidro no contentor instalado no acesso. O plástico e o metal produzidos no cercado serão destinados à associação. 

Neste carnaval pós-pandemia, explica João da Luz, será feito um esforço para inovar e recuperar as embalagens de bebidas, encaminhando-as para a indústria da reciclagem. “Vamos começar a mudar a logística da limpeza pública para que o Carnaval de Floripa tenha menor impacto sobre o ambiente e maior alcance social”, aponta o secretário.

Da redação

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