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Com toda a sua simplicidade, Eugênio Raulino Koerich foi um grande empreendedor. Seu legado permanece vivo até hoje por meio da história que seus descendentes continuam a escrever. Era uma vez um sonho que começou em 1955, na Colônia Santana, em São José, na Grande Florianópolis, quando Seu Raulino abriu sua primeira fiambreria e armazém. 

Hoje, são mais de 10 empresas que figuram entre as principais do estado e do país, cada qual em seu segmento. Mesmo sem frequentar os bancos acadêmicos, seu MBA foi o da vida, da compreensão do próximo. Todos os anos, no período de Natal, filas quilométricas se formavam em frente à sua casa. Era a tradicional distribuição de brinquedos e doces para as crianças da comunidade. “Se eu fechar os olhos consigo ver a magia e o brilho nos olhos da comunidade. Meu pai sempre dizia que a mão de uma criança é tão pequena que um docinho já preenche o coração”, relembra o empresário Antonio Koerich.

Crianças faziam fila em frente à casa da família para receber os brinquedos e doces
 

A família, numerosa, nunca esqueceu as suas raízes e tem forte atuação social. “Ser mais, fazer melhor e ter menos é a nossa filosofia. Sempre ajudamos muito e isso não é motivo para nos gabarmos, faz parte do nosso DNA, mas hoje, ao reescrevermos a história que meu pai começou, aqui nessa comunidade na Colônia Santana, como cidadão e como empresário o sentimento é de dever cumprido”, comenta Seu Antonio, com sorriso no rosto e olhos marejados.

A ação social

Nesse domingo, 10, as crianças da comunidade da Colônia Santana, em São José, foram reunidas no salão paroquial para a celebração festiva do Natal. A ação foi intitulada "Rememorando o Natal Koerich", organizada pela Lojas Koerich. Uma grande festa com apresentação de boi de mamão, presença do boneco Kerito, e a tão esperada chegada do Papai Noel em um trenó. “A gente sente que o vô está aqui junto com a gente, que todas as histórias que ouvimos se materializam no dia de hoje”, celebra o empresário Serginho Koerich.

Rafael Koerich, a quarta geração da família, não viveu a experiência no passado, mas também estava muito animado. “O peso maior é quando a gente vê a foto do biso distribuindo os brinquedos no passado e chegar aqui e trazer isso de volta não tem preço. É um sentimento indescritível, faz parte da nossa história, da nossa criação”.

Da redação

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