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Escola sem Partido em SC, e mais!

Foto: Internet/ Reprodução **Clique para ampliar

Publicado em 24/02/2023

Ultraconservador

  Diz-se que o governador catarinense Jorginho Mello se aproxima de pautas da base ultraconservadora e que ele transformou sua gestão em trincheiras do bolsonarismo. Cita-se como exemplo a sanção, dia 10, de projeto que institui o Escola Sem Partido, cujo texto estabelece que crianças e adolescentes sejam instruídos sobre o direito de “aprender conteúdo politicamente neutro” e “livre de ideologias”.

 

Ultraconservador I

   Em outro gesto, Jorginho ofereceu assistência jurídica a catarinenses presos pelos atos em Brasília, dia 8 de janeiro. A medida lhe rendeu uma investigação do Ministério Público Federal em SC por suspeita de improbidade administrativa.

 

No Sambódromo

   O consagrado pianista Arthur Moreira Lima, 82 anos, que há mais de 20 mora (e, confessadamente, diz adorar) a Ilha de SC, ressurgiu no final de semana em plena Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, para torcer pela sua escola de samba do coração, a Portela.

 

Ação e reação

   Embora ainda sejam um pouco e naturalmente lentas as atividades do Legislativo estadual, por contingências próprias de início de legislatura, boa parte dos 40 deputados, inclusive os de primeiro mandato, têm dado atenção ao secretário da Casa Civil, Estener Soratto da Silva Junior, por um motivo especial: a facilidade com que ele soluciona, com muita destreza, questões diversas, principalmente as políticas, que são sempre as mais complexas.

 

Compensação social

   A ainda poderosa indústria do carvão de SC se prepara para uma briga próxima no Congresso Nacional, onde começou a tramitar projeto de lei do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). Determina que centrais termelétricas (como o complexo Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo) que utilizam combustíveis fósseis, terão que pagar uma compensação social de 7% da receita operacional líquida. Seria usada para abater a tarifa de energia elétrica dos consumidores de baixa renda dos municípios que abrigam as usinas.

 

Muito mais

  Apesar de estar sob segredo de justiça, a estonteante Operação Mensageiro, desencadeada pelo Ministério Público de SC, que mantém na prisão sete prefeitos, em três fases já realizadas, indica que está longe de terminar. O que tem realimentado as investigações sobre corrupção entre agentes públicos e empresas de coleta de lixo são as seguidas delações premiadas, bem no estilo Lava Jato. Vem de implicados que não querem ver o sol nascer quadrado ou que, sendo assim, seja por um tempo bem mais curto.

 

Transparência?

   O colunista Claudio Humberto é quem conta que, no congresso promovido pela Associação de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), realizado semana passada em Florianópolis, seus organizadores não responderam perguntas sobre o custo do evento, que teve a transparência como um dos principais temas. A entidade respondeu que por ser uma associação, não se submete à legislação que garante a transparência de informações. Hum...  

 

Afinação

   Ao contrário do governo estadual passado, onde o então governador Carlos Moisés e sua vice, Daniela Reinehr se desentenderam logo no começo do mandato, Jorginho Mello e Marilisa Bohem são de uma afinidade total até agora. Ela normalmente acompanha ele em atos mais importante, ouve e é ouvida.

 

Vitrine

  A Universidade do Estado (Udesc) quer que sua presença de décadas em Joinville ganhe uma grande e merecida vitrine. Está tentando obter recursos para a criação e construção do Planetário e Museu de Ciência e Tecnologia.

 

Esperança

   A praia central de Balneário Camboriú, que recebeu acréscimo de área, continua totalmente imprópria para banho. Mas parece haver um futuro sem mais tantos trilhões de coliformes fecais. A administração da cidade promete que, no próximo mês de março, todo seu esgoto terá rede coletora.

 

Desequilíbrio

   Em 2006, o efetivo da Policia Militar de SC era de 13 mil policiais. Quatorze anos depois e com alguns milhões a mais no número da população do Estado, tem no momento, na ativa, 9 mil.

 

Cartão corporativo

   Revoltam as informações dos gastos de nossos governantes com os cartões corporativos, com gastos e luxos obscenos e, provando sempre, o mau uso do dinheiro público. Cartões que revelam a máxima popular de que "dando-se poder ao homem, ele se revela". Sempre no seu pior, em todos os sentidos.  

 

 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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