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Jurerê: Engordamento está na reta final
Uma grande parte da praia em Jurerê Internacional já está liberada

Nessa reta final, será dada continuidade à estratégia de interditar temporariamente as áreas a serem trabalhadas, bem como de liberá-las aos banhistas tão logo forem ficando prontas, após a autorização dos bombeiros, a cada dois a três dias, se possível (foto: PMF)

Publicado em 23/02/2024

A obra de engordamento de Jurerê entrou nesta sexta-feira (23) em sua reta final em menos de um mês do início das obras. Ou seja, o terceiro e maior alargamento de praia de Florianópolis também deve deixar a marca de ser realizado pela Prefeitura no menor tempo. A execução de mais esse grande projeto está sendo conduzida pela Secretaria de Transporte e Infraestrutura.

Iniciada no dia 26 de janeiro, a obra chega ao seu 29º dia com 2,6 dos 3,38 km de extensão de Jurerê com a sua faixa ampliada por um volume de 325 mil metros cúbicos de areia. Os trabalhos desse último trecho seguem em definitivo para a direção leste até aproximadamente 50 metros do costão do lado da praia conhecido como Tradicional que faz divisa com Canajurê, que não será alargado por conta do Rio das Ostras.

Hoje, o banhista tem disponível para o banho a maior parte da praia em Jurerê Internacional, que vai do costão oeste, próximo ao Beach Club P 12 até o Café de La Music Beach Club. Mas há também uma parte de Jurerê Tradicional, já que o trabalho da draga se concentra em frente ao Jurerê Beach Village.

A área liberada em Jurerê Tradicional após o Jurerê Beach Village, com tratores e escavadeiras ao fundo. (foto:Imagem da Ilha)  

“O penúltimo trecho do engordamento de Jurerê, após o reabastecimento da draga holandesa Lesse, fluiu ainda melhor que os anteriores. E, agora, a área que falta ser ampliada vai exigir um maior volume de material. A faixa da Associação de Pessoal da CAIXA em Santa Catarina em direção ao costão de Jurerê Tradicional era bem menor, chegando a inexistir em alguns pontos. Mesmo assim, estamos otimistas com relação à manutenção do ritmo de trabalho”, ressaltou o secretário de Transporte e Infraestrutura, Rafael Hahne.

Nessa reta final, será dada continuidade à estratégia de interditar temporariamente as áreas a serem trabalhadas, bem como de liberá-las aos banhistas tão logo forem ficando prontas, após a autorização dos bombeiros, a cada dois a três dias, se possível. O tempo depende do aparecimento ou não de golfinhos na região porque daí é preciso parar momentaneamente as operações. Assim, a administração municipal busca conciliar a execução dos trabalhos com a procura pela praia, e garantir a segurança da população. Neste sentido, aliás, a Prefeitura reforça a importância de dar atenção à sinalização local.

A obra em Jurerê
 
As obras recuperam a orla da praia de Jurerê para que tenha faixa de 40 metros que se estabilize em 30 metros após a conformação natural pela maré - e contenham a erosão marítima.

Veja o vídeo da obra feito agora pela manhã.

As obras contam com as devidas licenças ambientais provisória e de instalação do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), e autorizações da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Elas representam um investimento de R$ 24,79 milhões, sendo que metade desse valor será pago pelo governo do Estado.
 
 A dragagem corresponde à escavação de areia do fundo do mar com o auxílio de um tipo especial de embarcação, no caso, a draga auto-transportadora de arrasto (tipo Hopper) holandesa Lesse. Ela é resistente às intempéries, o que significa dizer que atua mesmo em dias de chuva. Ao todo, deve ser dragado um volume de 491,22 mil metros cúbicos de areia com a mesma coloração e granulatura (dimensão) da que perfaz a praia, retirado de jazida submarina de até 2,5 metros de profundidade localizada a 1.350 metros de distância da orla.

Esse trabalho pode acontecer 24 horas por dia. Ele funciona assim: após extrair o material, a draga é deslocada até 200 metros da orla – essa distância evita que ela encalhe na areia da praia em si - para ser acoplada a uma tubulação de 450 metros. Mas só a parte da tubulação que flutua sobre a água é que fica posicionada perpendicularmente à praia; o restante da tubulação fica “em terra”, em paralelo à faixa de areia que está sendo alargada. Efetuado o acoplamento, a draga bombeia a areia para transportá-la pela tubulação até o balneário e, na sequência, ela é espalhada por tratores. Sendo que esse processo será repetido quantas vezes forem necessárias até a conclusão da obra.

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Da redação

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