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Conheça os itens que mantêm alta da inflação em Florianópolis
Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)

Cebola e batata estão entre os itens que puxaram para cima a inflação dos alimentos (Foto: Divulgação) **Clique para ampliar

Publicado em 06/11/2023

Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,30% em outubro, praticamente o mesmo índice do mês anterior. Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag).

Os dois principais grupos de itens, que juntos compõem mais de 40% do índice de inflação e tiveram variação negativa em setembro, desta vez foram os que puxaram os preços para cima: alimentação e bebidas (0,74%) e transportes (0,46%). Como a variação de outubro deste ano foi maior que a do mesmo mês em 2022, o índice acumulado nos últimos 12 meses subiu para 5,66%. Já a inflação registrada entre janeiro e outubro de 2023 está em 4,54%.

Alimentação

Os alimentos tiveram alta de 0,74% em outubro, concentrada nos produtos comprados em feiras e supermercados para consumo em casa, que subiram 1,26%. Já em relação às refeições feitas fora de casa, praticamente não houve alteração média nos preços (variação de -0,01%).

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Os maiores aumentos foram os dos tubérculos, raízes e legumes (13,11%), com destaque para a cebola de cabeça (38,6%) e batata inglesa (22,9%). As frutas também tiveram alta forte (11,65%). As que mais subiram foram o morango (30,1%), melancia (24,2%), mamão (20,3%) e maçã (11,4%).

Também houve alta dos óleos e gorduras (1,42%), carnes e peixes industrializados (1,27%), cereais, legumes e leguminosas (1,17%), pescados (1,05%), bebidas e infusões (0,94%), carnes (0,85%), hortaliças e verduras (0,45%), açúcares e derivados (0,41%) e sal e condimentos (0,33%).

O subgrupo de leite e derivados teve a maior queda (-2,70%). Ficaram mais baratos itens como queijo prato (-6%), leite condensado (-5%), leite em pó instantâneo (-4%) e leite longa vida (-2,8%). Também caíram os preços das aves e ovos (-0,74%), panificados (-0,69%), farinhas, féculas e massas (-0,65%) e enlatados e conservas (-0,50%).

Transportes

Mesmo com a queda nos preços dos combustíveis (-0,58%), o grupo de preços ligados aos transportes teve alta de 0,46% em outubro. O índice foi puxado para cima principalmente pelo preço das passagens aéreas, que subiram 13,2% - levando a uma alta de 3,5% no subgrupo de transportes públicos. Como os transportes correspondem a mais de 20% do consumo das famílias, o impacto é significativo.

Além de alimentação e transportes, houve alta em outubro nos grupos de preços pesquisados ligados a habitação (0,31%, puxado pela alta de 1% no gás de cozinha), despesas pessoais (0,80%) e educação (0,21%). Houve queda nos artigos de residência (-0,35%), vestuário (-0,35%) e saúde e cuidados pessoais (-0,42%). Os serviços de comunicação permaneceram com os preços estáveis.

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de outubro. O índice é publicado regularmente há mais de 50 anos. A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Da redação

 

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