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Afronta à língua portuguesa, e mais!

Foto: Internet/ Reprodução **Clique para ampliar

Publicado em 13/01/2023

Cortado

  Custou cara a acusação - de extrapolar as funções da corporação no processo eleitoral, ao montar barreiras de fiscalização no segundo turno das eleições em novembro passado em SC - atribuídas ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques. Era cotadíssimo para assumir a pasta da Segurança. O governador Jorginho Mello preferiu não assumir o risco.

 

Tchau

   Após 34 anos em “O Globo”, como repórter, correspondente, editor, diretor de redação e colunista, seu último cargo, o conhecido e respeitado jornalista catarinense Ascânio Seleme, nascido em Canoinhas, despediu-se do jornal carioca no sábado. Seu primeiro emprego foi como repórter na sucursal de Florianópolis do blumenauense “Jornal de Santa Catarina”, em 1982, onde ficou por seis meses. Também como repórter, atuou na TV Cultura, de Florianópolis. Em seguida mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez brilhante carreira no jornalismo.

 

Linguagem neutra

   Se as novas gerações de brasileiros, que pouco ou nada leem, tem dificuldades de formar e falar uma frase de 10 palavras em bom português, imagine-se se for imitado o que aconteceu em algumas posses de ministros de Lula. Na de Fernando Haddad, na Fazenda, a cerimonialista agradeceu pela presença de "todos, todas e todes". O mesmo ocorreu nas posses de Márcio Macêdo, na Secretaria-Geral de Governo; de Margareth Menezes, na Cultura; e de Silvio Almeida, de  Direitos Humanos e da Cidadania.

 

Linguagem neutra

   Uma voz discordante é a da nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que enquanto deputada apresentou projeto pedindo que o uso da linguagem neutra fosse vedado em escolas públicas e privadas. Seu argumento: uma língua é adquirida, é aprendida, não é inventada; e não é aceitável que essa ilegítima invenção seja reproduzida justamente no local onde os estudantes deveriam aprender a utilizar a Língua Portuguesa de acordo com as regras gramaticais. Sua proibição é tema de 58 projetos de lei propostos desde 2019 em 20 Estados, inclusive SC.

 

Fecharam

    A propósito do elogiado discurso de posse do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, prometendo promover a reindustrialização do Brasil, uma sugestão à Federação das Industrias (Fiesc): fazer uma lista, e que seja remetida a ele, de quantas empresas industriais catarinenses de médio e grande porte fecharam nos últimos anos e seus motivos. Seria muito interessante. Em Brusque, Blumenau e Joinville, por exemplo, a lista passaria de algumas dezenas, só contando as que tinham marcas de nível nacional e até internacional. Lembrar isso em algumas cidades leva as pessoas a chorar de tristeza.

 

Falando

   Aparentemente com plena autonomia para dizer o que pensa e quer fazer, o médico catarinense Nésio Fernandes, novo secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, afirmou que o Ministério da Saúde vai retomar a “agenda civilizatória” e descentralizar no SUS os serviços de aborto legal e o processo de transexualização, assuntos que Bolsonaro nem queria tomar conhecimento.

 

Impunidade

   O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou cinco entidades representantes de postos de combustíveis no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Paraná, para que expliquem o aumento no preço da gasolina durante a transição do governo Bolsonaro para Lula. O inexplicável é que em SC ninguém foi notificado, apesar das explicitas acusações em várias cidades, com destaque para Chapecó.

 

Subsídio

   Uma das primeiras leis sancionadas pelo governador Jorginho Mello foi a 18.586, na quinta-feira, 05, fixando em 75% do que percebe o deputado federal o subsidio, a partir de 1º de fevereiro, para os 40 deputados estaduais de SC.

 

Igualdade

  Iniciativa em que se envolveu pessoalmente o atual vice-presidente nacional da OAB, o catarinense Rafael Horn, agora virou a lei federal 14.508/22, sancionada por Bolsonaro, pela qual os advogados, representando todas as partes, deverão estar posicionados no mesmo plano e também em distância igual ao juiz nas audiências de instrução e julgamento.

 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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