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Salão de Genebra conseguiu pouquíssimas adesões
Evento europeu parece não mais emocionar

Apenas duas — sim, duas!! — grandes montadoras integram a lista de menos de duas dezenas de expositores: a única europeia, o Grupo Renault, e a “bola da vez” global, a chinesa BYD. (foto: Divulação)

Publicado em 27/02/2024

Referência histórica para a indústria e consumidores europeus ao lado das mostras de Munique e de Paris, o Salão de Genebra começa na segunda-feira, 26, e vai até o dia 3 de março após um longo hiato de cinco anos.

Mas, mais do que palco para grandes novidades em produtos e tecnologias, a 91ª edição servirá mesmo para reforçar que eventos do gênero não têm mais, nem de longe, o protagonismo que conquistaram ao longo de mais de um século como ferramenta de marketing.

Apenas duas — sim, duas!! — grandes montadoras integram a lista de menos de duas dezenas de expositores: a única europeia, o Grupo Renault, e a “bola da vez” global, a chinesa BYD.

De resto, além da pequena inglesa MG Motor, na verdade mais uma divisão da também chinesa SAIC desde 2006, apenas veículos de nichos, preparadores, estúdios de design e algumas startups ocuparão os demais estandes.

Desde que foi confirmada a edição 2024, as seguidas baixas deram o tom do noticiário sobre o salão suíço. De imediato, a trinca alemã Mercedes-Benz, Audi e BMW, como em outras oportunidades e mostras internacionais, abriu mão da participação para claramente priorizar o Salão de Munique em suas estratégias.

Da mesma forma a Stellantis, donas das marcas francesas Peugeot e Citroën e das italianas Fiat e Alfa Romeo, e de mais dez,  prefere prestigiar a exposição parisiense com suas marcas locais.

Marcas japonesas e coreanas nem esboçaram qualquer interesse. Dos Estados Unidos, somente a Lucid, novata californiana de elétricos de luxo, dará as caras por lá. A Tesla, que tem na Europa importante fatia global de clientes, também ficou de fora.

O SUV U8 da Yangwang, marca premium da BYD (foto: Divulgação)

Genebra, portanto, será palco de um restrito duelo sino-europeu. Do lado oriental, a BYD, que deflagrou seu desembarque em mercados da Europa sobretudo a partir de 2023, mostrará o Seal U DM, seu primeiro modelo híbrido plug-in a ser vendido na região, além do SUV híbrido plug-in U8 e o crossover elétrico N7, veículos de suas submarcas Yangwang e Denza.

Já o conglomerado francês, que terá espaços dedicados ao veículos Renault e da romena Dacia, tem um tanto a mais para conquistar as atenções. Seu prometido maior destaque será o Renault 5 E-Tech.

A essência e boa parte das soluções de estilo do hatch “retrô” elétrico, substituto natural do Zoe, já é de conhecimento público desde que ele surgiu como protótipo pela primeira vez há quase três anos, no Salão de Munique, e deve custar a partir de € 25 mil.

O Dacia Sandero

A coirmã Dacia mostrará a atualização estética da interna e externa do elétrico Spring. O compacto, vendido aqui no Brasil como Renault Kwid E-Tech. Sandero, Logan e o SUV Duster também aparecerão de caras novas.

Para não dizer que a mostra ficará rigorosamente entre Grupo Renault e BYD: a MG vai apresentar a nova geração do pequeno hatch híbrido MG3, logo disponível nos principais mercados europeus, e o roadster elétrico Cyberster.

Sua controladora SAIC também lançará a IM, Intelligent Mobility, marca premium de carros elétricos, como o sedã L6, cuja autonomia é estimada em 800 km.

DA redação

Fonte: Autoindustria, jornalista George Guimarães

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