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Mercedes-Benz despenca no ranking das marcas premium
Queda contrasta com as curvas ascendentes de vendas da concorrência

A alemã por diversas vezes liderou ou sempre esteve entre as três marcas mais vendidas do segmento de automóveis de luxo (Foto: Reprodução/ Auto Indústria) **Clique para ampliar

Publicado em 10/10/2023

A Mercedes-Benz não vai muito bem das pernas, ou melhor, das rodas, no Brasil. A alemã, que por diversas vezes liderou ou sempre esteve entre as três marcas mais vendidas do segmento de automóveis de luxo, amarga desempenho bem abaixo da média do mercado em 2023.

De janeiro a setembro, a Mercedes acumulou somente 3.194 licenciamentos, média mensal de 354 unidades para todos os 13 modelos que tem no portfólio. Em igual período do ano passado, negociara 3.413 veículos.

Essa queda de 7% contrasta com as curvas ascendentes de vendas da concorrência. A Mercedes-Benz agora aparece atrás de outras cinco marcas premium.

A diferença de desempenho chama por demais a atenção. Volvo (5,7 mil unidades), Audi (4,4 mil), Land Rover (3,6 mil), por exemplo, viram seus licenciamentos avançarem 63%, 16%, 35%, nesta ordem.

A exclusivíssima Porsche deu um salto ainda mais alto e ultrapassou a própria Mercedes e a Land Rover depois dos primeiros nove meses. A empresa negociou mais de 3,9 mil esportivos e SUVs no mercado interno ante 2,4 mil no mesmo período de 2022, 65% a mais.

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A liderança folgada é mais uma vez da BMW, que vem pontuando o segmento nos últimos anos. Sozinha, a também alemã vende o mesmo que Volvo e Audi juntas, respectivamente segunda e terceira colocadas.

Suas quase 10,5 mil unidades alcançadas até setembro equivalem ainda a mais do que o triplo da ex-antagonista Mercedes-Benz.

E isso porque os licenciamentos da BMW apenas mantiveram-se estáveis na comparação com igual período do ano passado.

Além da Land Rover e da Audi, mas em volumes bem menos significativos de um ou outro modelo, a BMW é a única dentre as marcas premium a produzir a maior parte de sua linha no Brasil.

A Mercedes-Benz deixou de fabricar localmente em dezembro de 2020. A fábrica de Iracemápolis (SP), base produtiva do utilitário esportivo GLA e do Classe C, foi fechada apenas quatro anos depois de sua inauguração sob a alegação de custos elevados e mercado em declínio.

Meses depois, porém, a planta foi comprada pela GWM, que começará a produzir lá, em meados do ano, que vem um SUV e uma picape.

Coincidentemente, a marca chinesa, que chegou aqui segundo trimestre de 2023, também ultrapassou a Mercedes-Benz no ranking geral, mesmo com produtos acima de R$ 200 mil. Já vendeu mais de 6 mil unidades de janeiro a setembro, o dobro da alemã.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

 

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