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5 dicas para evitar armadilhas na compra do carro novo
Orientações para quem está pensando em comprar ou trocar de carro

Os seminovos com menos de quatro anos de fabricação é uma das opções do educador financeiro Raul Sena (Crédito da foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Publicado em 26/03/2024

Uma pesquisa do Serasa publicada em janeiro de 2024, revelou que os gastos com automóvel são a segunda maior despesa do orçamento familiar do brasileiro, depois da alimentação. Segundo o levantamento, em 67% dos lares do país, os custos com o automóvel estão entre os três principais gastos anuais.

De acordo com o educador financeiro e especialista em investimentos Raul Sena, essa é uma despesa que precisa ser ajustada ao orçamento mensal e que traz uma série de armadilhas para quem compra um carro por impulso ou por uma decisão emocional – status ou influência de propagandas, por exemplo. 

"O brasileiro muitas vezes compra um carro e não leva em conta as despesas recorrentes mensais como o IPVA e licenciamento, além do combustível, pedágios, estacionamentos e, principalmente, manutenção", destaca Raul Sena. 

Para fazer um uso consciente do carro desde o momento da compra, confira as cinco dicas do especialista:

Planeje os gastos com o veículo: carro, alimentação, aluguel e outros custos fixos não devem ultrapassar 40% da sua renda mensal. Segundo Raul, manter as despesas dentro desse percentual diminui a chance de endividamento

Novo ou usado? Na hora de comprar um carro, se optar por um usado, prefira os seminovos com menos de quatro anos de fabricação. “Esse período é o ideal pois o custo de manutenção é menor, e ainda pode ter garantia”, destaca. Já o carro novo deve, preferencialmente, ser comprado à vista ou com uma entrada suficiente para financiar o restante sem juros

Na hora da compra: Dependendo da marca, tanto peças quanto o consumo de combustível, IPVA e seguro podem ser altos demais e comprometer seu orçamento. “Escolha um carro que você seja capaz de manter. Mesmo que você tenha recursos para comprar um carro de uma categoria acima, mas que custe 20% a mais, pense que esse valor, na prática, pode representar um aumento de até 40% nos custos com manutenção”, alerta.

Se decidir financiar o carro: se não for possível comprar à vista e o carro realmente for indispensável para você e sua família, planeje-se e coloque em perspectiva se você poderá pagar as parcelas até o final. Lembrando que essas parcelas devem estar dentro dos 40% do seu custo fixo mensal, assim como os custos de manutenção. “Muitas vezes a pessoa faz um financiamento de acordo com o momento financeiro que está vivendo, mas não considera que a vida pode mudar e o valor da manutenção também. É preciso sempre deixar uma margem de emergência”, diz.

Se for comprar à vista, como fazer? Em algumas situações, a pessoa economiza para comprar à vista e “se livrar” do financiamento. Se for o seu caso, com dinheiro em mãos, você tem uma possibilidade maior de negociação com quem está vendendo. Procure se informar sobre os valores praticados (tabela FIPE e portais especializados em compra e vendas de automóveis, por exemplo), para ter noção da margem de negociação que você poderá ter. Pesquise e negocie bastante para ter certeza de que vai fazer o melhor negócio possível.

 

Da redação

Fonte: Raul Sena

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