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Como escolher a melhor cabeceira
Arquiteta explica o que deve ser analisado antes de definir o modelo de cabeceira para os dormitórios

Na suíte máster deste projeto assinado pela arquiteta Marina Salomão, a cabeceira, em madeira, apresenta um design discreto e requintado. Para completar, seguindo no mesmo material da cabeceira, foram planejadas duas mesas de cabeceira nas laterais | Foto: Sidney Doll **Clique na imagem para ampliar

Publicado em 25/05/2022

Com o advento das camas box, um item tornou-se ainda mais relevante nos projetos de dormitório: a cabeceira, que pode surgir de acordo com a criatividade e o estilo que acompanha o projeto de decoração. Seja para demarcar, propiciar conforto (quem não gosta de apoiar as costas durante a leitura de um livro?), prolongar o espaço e suprir necessidades funcionais, como interruptor e tomada próximos à cama, alguns parâmetros contribuem para a escolha do modelo ideal.

Para a arquiteta Marina Salomão, à frente do Studio Mac Arquitetura, é importante avaliar o projeto como um todo antes de bater o martelo. Esse cuidado se justifica, pois, as características do dormitório podem cooperar na decisão pelo material e dimensões, por exemplo. “No caso de um quarto pequeno, eu considero ideal a opção por um modelo fixo na parede e com pouca espessura, de forma a não ocupar muito espaço”, detalha. No contraponto, em ambientes maiores, ela conta que é possível aplicar uma composição mais solta, imponente e robusta. Acompanhe as explicações da profissional:

Estilo da decoração

Antes de buscar a cabeceira no mercado, é fundamental que seja definida o estilo de decoração do cômodo. Um décor mais rústico pode se alinhar muito bem com uma constituição em madeira, com cores e texturas inspiradas na natureza. “Eu sempre recomendo que tudo esteja em harmonia. Desta forma, conseguimos criar um layout agradável”, explica Marina.

Neste quarto de casal, a cabeceira acompanha a prevalência da paleta de cinza presente na decoração. Em uma ‘amizade’ perfeita, o espelho complementou o restante da parede, contribuindo para outro objetivo: a sensação de amplitude | Foto: Sidney Doll


Altura da cabeceira

Além de prestar atenção no modelo da cama, a altura do pé-direito também pode interferir, e muito, na adequação correta da cabeceira. Em um dormitório com pé-direito mais alto, entre 3 e 4,5 m, o mais recomendado é que seja instalado um modelo baixo ocupando todo o comprimento da parede. Já em casos de medida convencional, entre 2,5 e 2,8 m, a cabeceira pode ter uma altura média, ocupando o espaço em volta da cama. Por fim, em dormitórios mais baixos, o uso de uma cabeceira que ocupe toda a altura da parede traz amplitude ao cômodo. “A altura padrão de cabeceiras é de 1,20m. Mas, particularmente, eu costumo optar por modelos que tenham entre 1,3 a 1,4m”, explica Marina.

Neste projeto, a cabeceira estofada ocupa o perímetro da parede da cama e ainda realiza um ‘U’ nas laterais. Para completar a face principal, um painel de madeira foi incorporado para complementar o aconchego | Foto: Sidney Doll


Cores

As cabeceiras podem ser encontradas em diversas cores e até mesmo em modelos estampados. “A dica é ficar atento ao décor do quarto e as dimensões do ambiente. Em uma situação em que o morador compartilhe o desejo de ter a cabeceira como protagonista, eu indico aplicar um modelo mais colorido”, discorre a arquiteta Marina Salomão.

A decoração também varia de acordo com o jeito do cliente e as preferências. No entanto, algumas premissas são validas: em dormitórios pequenos, tons claros são bem-vindos com o intuito de ampliar, já em projetos com mais espaço é possível incorporar versões mais coloridas que podem trilhar desde tons mais escuros até os brilhantes. 

No quarto infantil, a associação entre o lambri empregado como cabeceira, e a parte superior com o papel de parede no estilo Chevron |Foto: Henrique Ribeiro


Quando não usar cabeceira?

Por mais que seja um item muito querido na decoração, alguns moradores optam por deixar a parede livre ou, às vezes, quando o quarto é pequeno, a melhor opção é deixar o uso da cabeceira de lado para poupar espaço. “Por mais que seja aplicado um modelo fixo na parede e de pequena espessura, acaba ocupando um mínimo espaço, interferindo na passagem”, conta Marina. Para esses casos, uma solução é empregar almofadas grandes posicionadas na cama, possibilitando um maior conforto na hora de assistir televisão ou ler um livro. 
 

Neste projeto assinado pelo Studio Mac, o quarto com medidas reduzidas foi planejado sem cabeceira. Os quadros instalados na parede compõem o espaço atrás da cama | Foto: Sidney Doll


Da redação

 

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