Problemas estruturais que há anos assolam os prédios das escolas estaduais, como banheiros fechados, ventiladores quebrados e falta de ar condicionado, voltaram a repercutir na Alesc, agora durante a sessão ordinária desta terça-feira (5).

“Na última quinta-feira estive na Escola de Ensino Médio (EEM) Oscar Manoel da Conceição, no Rio Tavares, na capital, que atende cerca de 1,3 mil jovens e adultos. No segundo piso os banheiros estão fechados por falta de estrutura; os do piso térreo não têm portas e as pias estão fechadas; o ginásio não tem acesso à água; nenhuma das salas têm ar condicionado; e os ventiladores estão com problemas de funcionamento”, descreveu Marquito (Psol).

Segundo o deputado, alunos e professores relataram desmaios por causa do calor.

“É um grande ataque ao futuro do estado e dos jovens que vivem naquelas comunidades. Um estado que tem um PIB elevadíssimo e com alto desenvolvimento tratar dessa forma seus estudantes, não é certo”, avaliou o representante de Florianópolis, que pediu a ajuda do líder do PL, Marcius Machado.

Marcius aceitou o pedido do colega.

“Entendo a importância de trazer qualidade à educação, tem muita coisa boa acontecendo na Secretaria de Educação (SED), mas tem ajustes que se fazem necessários, vou levar para o governo, pode contar comigo deputado Marquito”, respondeu o representante de Lages.

Emerson Stein (MDB) concordou com os colegas, destacou as ações da SED, mas ponderou a necessidade de atender as demandas das comunidades escolares.

“Visitei uma escola em Vargem Bonita, foi construída em seis meses, dando qualidade para os alunos, mas essas questões de estrutura têm de ser resolvidas, a SED tem de dar a devolutiva para os deputados”, apoiou o ex-prefeito de Porto Belo.

SC fora do Pé-de-meia
Marquito lamentou que Santa Catarina não tenha aderido ao programa Pé-de-meia, do governo federal, cujo objetivo é complementar a renda de alunos carentes que frequentam o Ensino Médio

“Infelizmente o governo não aderiu ao Programa Pé-de-meia, espero que o governo reveja essa situação e em tempo dialogue de alguma forma com o governo federal para que a adesão seja realizada e os jovens, estudantes de baixa renda, consigam ter acesso ao programa, que é uma complementação de renda para alunos da rede pública”, apelou Marquito.

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