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Mudanças Climáticas...Tem plano B?

Foto: Reprodução/Greenpeace.org

Publicado em 31/10/2021

Neste domingo, 31, tem início a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 – COP26, em Glasgow, na Escócia. O evento, que é anual e não aconteceu em 2020 por conta da pandemia, segue até o dia 12 de novembro, reunindo líderes mundiais e suas delegações para monitorar e revisar a implementação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Esse tratado foi assinado por 197 países, chamados de Partes, com o objetivo de reduzir o impacto da atividade humana no clima. 

O país que sedia o evento assume a liderança política e coordena as reuniões. Com a realização em Glasgow este ano, o responsável da vez é o Reino Unido. As decisões tomadas serão soberanas e valerão para todos os países signatários. 

A COP26 será determinante para os rumos do planeta.

Para compreender o motivo, é preciso olhar para trás, para a COP21, que aconteceu na França, em 2015.

Na conferência daquele ano, um passo realmente relevante foi dado: pela primeira vez todos os países concordaram em trabalhar juntos para conter o aquecimento global. Foi então que nasceu o Acordo de Paris, com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5 ºC até 2050, além de disponibilizar dinheiro para cumprir essa meta.

 

Para isso, os países se comprometeram a apresentar planos nacionais definindo o quanto eles reduzirão as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), visando atingir emissões líquidas zero em 2050. Para esses planos, deu-se o nome de Contribuição Nacionalmente Determinada, NDC na sigla em inglês. 

 

Ficou acordado também que voltariam a cada cinco anos com um planejamento atualizado, que reflita o seu maior esforço possível no momento. Na COP26, os governos terão a primeira oportunidade de comunicar ou atualizar os seus compromissos. 

De acordo com a organização da COP26, são quatro as principais frentes de debate:

Mitigação: Quais são as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos países para 2030, de modo que se alinhem com o objetivo de alcançar emissões líquidas zero até a metade do século.

Adaptação: Quais medidas podem ser adotadas para adaptar e proteger, com urgência, as comunidades e os ecossistemas que já estão sendo afetados pelas mudanças do clima.

Finanças: De que forma é possível viabilizar o financiamento necessário para garantir emissões globais zero, com o desenvolvimento de tecnologia, inovação e uma economia mais verde e resiliente ao clima. 

Colaboração: Como acelerar a cooperação entre governos, empresas e a sociedade civil para enfrentar a crise climática e finalizar as regras do Acordo de Paris a fim de torná-lo operacional. 

A conexão entre a recessão global causada pela pandemia e as questões climáticas também deve estar em pauta, para que o mundo construa uma trajetória de recuperação econômica que leve em consideração os desafios ambientais.

Veja abaixo a NDC do Brasil (Contribuição Nacionalmente Determinada, NDC na sigla em inglês) 

Até 2025: Reduzir as emissões de GEE em 37% abaixo dos níveis de 2005.

Até 2030: Diminuir as emissões em 43%; Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética para 18%; Participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética; Restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

E como você pode contribuir com a COP 26? Fazendo o básico...

1. Separando lixo orgânco do reciclável (e reciclar);

2. Utilizando menos o automóvel, e utilizando mais os transportes coletivos;

3. Utilizando mais a bicicleta ou fazendo mais caminhandas.

Como você viu acima, pequenas atititudes já podem fazer a diferença se mutiplicadas por bilhões de seres humanos.

Agora, para finalizar a matéria, incluimos um vídeo com animação, ambientado em uma das sessões da ONU, que ilustra bem o que teremos pela frente (ou o que não teremos), caso as metas sejam negligenciadas. Para assistir acesse: AQUI .

Da redação.    

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